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18/08/2009 - 08h01

Docupen R700 oferece bom manuseio, mas faz cópias somente em baixa definição

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Menor e mais leve que a concorrente NeatRecipients, a Docupen R700 apresenta também melhor usabilidade. O scanner tem, como indica o nome, formato de caneta, pesa 57 gramas e tem quase a metade do tamanho da concorrente (21,6 x 1,3 x 1,5 cm contra 27,5 x 4,6 x 3,3 cm). O equipamento vem com memória de 2 megabytes.

Além da vantagem da facilidade em ser operada, a Docupen R700 é muito mais rápida: em cópias na mesma resolução de 200 dpi, realiza uma digitalização em cerca de oito segundos, contra 15 segundos da NeatRecipients. Em compensação, 200 dpi, sua resolução máxima, é baixa comparada aos 600 dpi da concorrente.

De acordo com as características do documento —com as mesmas dimensões— pode realizar o trabalho em 4 segundos. Isso a torna muito mais rápida que os tradicionais scanners de mesa, que tem tempo médio mais alto do que 10 segundos para realizar a tarefa.

O Docupen é bastante prática: ele vem com uma caixa semelhante a de um óculos. Basta tirar o equipamento do estojo e passar o documento em seu interior. Infelizmente, devido às suas dimensões diminutas, o equipamento não consegue digitalizar páginas com dimensões superiores a 20,50 cm de largura.

Docupen R700

Pontos positivos
Compacta e leve; fácil operação; rapidez

Pontos negativos
Preço alto; alimentação à bateria; baixa resolução de digitalização

Um dos trunfos do scanner tem a ver com o soft que o acompanha: o pacote PaperPort possui OCR (Optical Character Recognition), para a interpretação do texto nas imagens feitas pelo scanner, que é bastante esperto e conseguiu "ler" todos os caracteres em imagens durante os testes.

Os pontos positivos do scanner, de modo geral, é sua fácil usabilidade. É pequeno, leve e fácil de usar: ao ser conectado no computador, já é reconhecido como um digitalizador e, se o usuário desejar, abre o soft de escaneamento automaticamente. Como ponto negativo, além do preço exorbitante se comparado aos tradicionais scanners de mesa (R$ 850 contra R$ 250), o uso de quatro baterias que obrigam ao usuário ficar sempre atento e não ficar sem carga quando precisar do scanner.

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