Scanners são equipamentos que digitalizam documentos. Um texto em papel é "levado para dentro" de um computador por meio destes aparelhos. Normalmente, eles trabalham de forma semelhante a uma máquina que realiza fotocópias: coloca-se o documento sobre o scanner e após o comando a página aparece na tela do computador.

Normalmente, scanners são equipamentos projetados para repousarem sobre mesas dos escritórios. Entretanto, existem algumas opções em outros formatos e essas máquinas passaram a ocupar outros espaços, como gavetas, bolsas e mochila. São os scanners portáteis, especialmente voltados a profissionais que estão sempre em trânsito e necessitam armazenar, rapidamente, dados e documentos "reais" em seus computadores portáteis.

Atualmente, no mercado brasileiro há poucas opções de grandes empresas nas prateleiras - em grandes sites de comparadores de preços, somente duas opções aparecem nas buscas.

Os dois scanners portáteis mais populares do mercado brasileiro, que foram avaliados pelo UOL Tecnologia, são o Docupen R700, da marca Planon, e o NeatRecipents, da marca Neat. Ambos são semelhantes em formato e valor, tendo preço sugerido em torno dos R$ 850 (em comparadores de preços, podem ser encontradas por até R$ 200 mais baratos). Os dois produtos são importados para o Brasil, por meio de empresas não ligadas às fabricantes, o que explica a variação de valores.

Se a oferta no Brasil é escassa, o mesmo ocorre no mercado mundial. Fora do país, os scanners portáteis mais conhecidos são da própria Planon, que fabrica a Docupen avaliada pela reportagem. Há opções oriundas de mercados asiáticos, entretanto as funções são tão limitadas como semelhantes, e sem a popularidade do Docupen, líder em seu segmento, e NeatRecipients, um dos vice-líderes, segundo informações das importadoras que cederam os equipamentos ao UOL Tecnologia.

As poucas opções de scanners de mão e o mercado incipiente são explicados por, principalmente, dois fatores. Em primeiro lugar, trata-se de um equipamento voltado a um segmento específico: executivos em viagem que precisam de agilidade para digitalizar documentos enquanto em trânsito. Em segundo, pelo preço desses scanners. Enquanto são encontrados por R$ 850, em média, uma multifuncional com a função de mesa digitalizadora de entrada sai por a partir de R$ 236.

Além dessa diferença de preço, esses scanners portáteis não oferecem recursos extras, além de sua função de digitalização. Tanto Docupen R700 como NeatRecipients são compostas por hardware e software que reconhece de campos do documento. Assim, ambas conseguem converter informações de um cartão de visita para um banco de dados. Quase tão rápidas quanto os tradicionais scanners de mesa, levam de 8 a 15 segundos para escanear uma página nas resoluções de dpi padrão da Docupen e da NeatRecipients, respectivamente. Um scanner tradicional, dependendo também da sua configuração, oferece tempo semelhantes, entre 4 e 20 segundos para digitalização para cópias em 200 dpi.

As possibilidades de salvamento, assim como ocorre nos scanners de mesa, também estão presentes nas digitalizadoras portáteis. Durante os testes, a reportagem constatou que a possibilidade de gravar dados em formatos como PDF ou Excel funcionam perfeitamente em ambos os scanners. Abaixo, você confere um tabela comparativa entre os modelos avaliados. No menu, navega pelo perfil de cada uma, bem como confere uma seleção de softs que podem auxiliar o usuário na digitalização de documentos.

 Smartphone

Diversos modelos, a partir de 8x de R$ 33,73

Relógios

Diversos modelos, a partir de 4x de R$ 12,23

Notebook | Tv LCD