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12/12/2006 - 14h17

Apesar do preço atraente, notebooks têm limitações

Fernanda Ângelo

Para o UOL Tecnologia
Como bem diz o ditado, "Santo de casa não faz milagre". Para chegar a valores abaixo dos R$ 3.000, fabricantes de notebooks precisam sacrificar alguns recursos existentes em versões menos econômicas de computadores portáteis.

Embora consigam embutir recursos como leitores de cartões de memória, conexão wireless 802.11 b, a e g e softs como antivírus ou o sistema operacional Windows XP, esses equipamentos dificilmente trazem HD com mais de 40 GB de memória, por exemplo (HDs externos podem ser uma saída). Processador Pentium M ou Dual Core, então, nem pensar.

É verdade que essas questões pesam pouco para o consumidor que busca um notebook para atividades como navegar na internet e trabalhar com pacotes de aplicativos de escritório, com editor de texto, e-mail e planilhas. Se a preocupação está no desempenho da máquina para essas atividades diárias, elas tranqüilamente dão conta do recado.

Memória
Na hora de conseguir montar computadores portáteis que possam ser vendidos abaixo da casa dos R$ 3.000, porém, o calcanhar de Aquiles dos fabricantes ainda está mesmo na memória RAM —com exceção do Latitude D520, da Dell, os equipamentos testados pelo UOL Tecnologia nessa faixa de preço trazem 256 MB.

O problema maior surge quando o usuário pensa no longo prazo. É que o recém-lançado sistema operacional Windows Vista, da Microsoft, tem um grande apetite por memória. Isso é só para dar um exemplo, já que muitos dos programas atualmente em desenvolvimento, e que devem chegar ao mercado em breve, requerem essa quantidade de memória para não comprometer o desempenho do computador.

No que diz respeito a questões multimídia, a maior dificuldade dos fabricantes está em colocar um gravador de DVD, que, apesar de longe de se tornar popular, começa a ganhar terreno entre usuários brasileiros.

Portanto, na hora de escolher um computador novo, se a portabilidade e a necessidade de espaço não forem fatores decisivos, ainda vale considerar a compra de um desktop. No entanto, se forem questões-chave, o portátil não decepcionará. É que pelo mesmo valor é possível comprar um equipamento com duas vezes o desempenho dos notebooks vendidos por até R$ 3.000. Nesse caso, o Windows Vista ou os DVDs produzidos em casa não precisarão esperar.

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