Brasil é o segundo país mais afetado por crimes cibernéticos, revela estudo

Da Redação

  • Getty Images

    Segundo o estudo, apenas 51% dos entrevistados afirmou que mudaria de comportamento caso se tornasse vítima de golpe na internet

    Segundo o estudo, apenas 51% dos entrevistados afirmou que mudaria de comportamento caso se tornasse vítima de golpe na internet

Cerca de 65% dos usuários que navegam na web foram afetados por crimes cibernético – na China, 83% dos internautas já foram vítimas de vírus, fraudes bancárias e roubo de identidade, o que torna o país o mais visado por golpistas. Brasil e Índia (empatados com 76%) e EUA (73%) completam o ranking das 14 nações mais atacadas, respectivamente. Os dados são de um estudo da Symantec, fabricante de softwares de segurança, o primeiro a mensurar o impacto emocional dos golpes online.

O estudo foi realizado com 7 mil usuários da web na Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos. Os sentimentos mais citados pelos entrevistados após serem vítimas de crimes online foram raiva (59%), irritação (51%) e traição (40%).

O estudo revelou ainda uma grande descrença na punição dos cibercriminosos. Cerca de 80% dos entrevistados não esperam que os criminosos sejam indiciados criminalmente. Menos da metade (44%) dos entrevistados reportou o crime sofrido à polícia. Além disso, o relatório afirma que são necessários cerca de 28 dias em média para que um crime cibernético seja solucionado, com um custo médio de US$ 334.

Apesar do impacto emocional causado pelos golpes online, os internautas tendem a não mudar seu comportamento na web. Apenas metade dos adultos (51%) afirmou que mudaria de comportamento caso se tornasse vítima.

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