A Univesidade de Stanford, nos Estados Unidos, está prestes a criar sua primeira “biblioteca sem livros” com a ajuda do Kindle, e-reader da Amazon. As informações são do Mercury News.
Décadas de trabalhos escolares estão sendo empacotados e tirados de duas antigas coleções de livros para dar lugar a um novo conceito de biblioteca, com publicações totalmente digitalizadas, que irá correlacionar as três áreas de atuação da universidade – Física, Ciência da Computação e Engenharia.
Mesas de leitura da nova biblioteca digital na Universidade de Stanford terão quatro Kindles, e-readers da Amazon, para os alunos utilizarem
“O objetivo dessa nova biblioteca é que haja menos trabalho colocando os livros nas prateleiras e organizando sua saída – e muito mais esforços em pesquisa e descobertas”, afirmou Andrew Herkovic, diretor de comunicações e desenvolvimento das bibliotecas da universidade.
A nova biblioteca terá apenas a metade do tamanho da atual de Engenharia, o que não será ruim: isso significa que haverá mais espaço para pessoas, e não prateleiras e objetos. "Além de cadeiras confortáveis, o lugar terá ilhas de brainstorm, telões digitais para informativos e espaço para eventos em grupo", diz Herkovic.
Outro conceito inovador da universidade é criar uma mesa completamente eletrônica, que terá quatro Kindles – dispositivos para leitura de livros eletrônicos. Para buscas, a biblioteca contará com o sistema xSearch, que usa 28 bancos de dados online e tem mais de 12 mil jornais científicos.
A Stanford recebe anualmente 100 mil livros (273 por dia). “A maioria das bibliotecas do campus está perto da saturação. Para cada livro que chega, temos de nos desfazer de um outro”, revela o diretor. Os livros antigos são mandados para um depósito a 60 km da universidade, onde são guardados.
