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09/02/2011 - 12h04 / Atualizada 04/04/2011 - 10h58

Expansão da banda larga não ocorrerá sem compartilhamento da infraestrutura, diz a TIM

Da Redação

Um estudo divulgado pela TIM aponta a falta de compartilhamento da infraestrutura básica de acesso e backhaul (infraestrutura responsável pelo tráfego da rede central até as redes secundárias) como o principal gargalo para a massificação da banda larga no país. Os dados foram apresentados pela operadora ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que esteve em reunião com o presidente da empresa, Luca Luciani, na última terça (8) em Brasília.

Segundo o levantamento, feito pela consultoria Value Partners, a concentração da infraestrutura básica de acesso e backhaul nas mãos de empresas concessionárias de telefonia impede a universalização da banda larga. Altos preços cobrados e demora na entrega de circuitos atrasam a expansão do serviço; seria necessário ainda realizar a desagregação de rede (ou unbundling), para que as empresas tivessem isonomia de condições de acesso ao mercado.

Segundo o comunicado da TIM sobre a reunião, a empresa espera que consórcios de construção conjunta fortaleçam a infraestrutura existente, envolvendo agentes privados e públicos.

Nesse cenário, a atuação do governo pela Telebrás e o uso dos fundos setoriais seriam importantes para que as metas para massificação da banda larga fossem atingidas. Outras mudanças necessárias seriam a desoneração tributária a disponibilização de mais espectro de radiofrequências.  

“Este conjunto de medidas é fundamental para aumentar a penetração da banda larga no país com maior qualidade, pois se refere aos elementos críticos para maior competitividade e investimentos”, disse Luciani. A TIM estima que investirá R$ 8 bilhões no Brasil para expandir seus serviços nos próximos três anos.

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