O aplicativo Pandora para iPhone e celulares Android é investigado por coletar dados de usuários
Promotores federais em Nova Jersey, nos Estados Unidos, estão investigando uma denúncia de que vários aplicativos de celular transmitiram informações de usuários sem sua permissão. Entre eles está o serviço de música online Pandora, usada em plataformas de aparelhos móveis da Apple e do Google. As informações são do “Wall Street Journal” e “Reuters”.
A investigação criminal verifica se os desenvolvedores desses aplicativos informaram os consumidores sobre o tipo de dados que coletaram e por que necessitavam de tais informações. Entre as informações obtidas ilegalmente, estão a localização do usuário e a identificação única do celular. Sem autorização prévia, o uso de tais dados viola uma lei federal dos Estados Unidos sobre fraude em computadores.
A investigação federal nos Estados Unidos acontece após uma reportagem do “Wall Street Journal” publicada em dezembro revelar que aplicativos populares para iPhone e celulares Android transmitiam informações privadas dos usuários para terceiros, como empresas de publicidade. O jornal testou 101 aplicativos, dos quais 56 deles transmitiam o identificador único do celular, sem consentimento do usuário. O número de aplicativos que davam a localização exata dos usuários foi 47. Cinco deles informaram detalhes como idade, gênero ou outros dados pessoais.
Especialistas em direito disseram que a investigação é significativa por envolver acusações criminais que podem ser aplicadas a várias companhias.
A Pandora afirmou ter sido intimada por um grande júri federal, mas afirmou num comunicado que acredita não ser o alvo direto da investigação. Apple e Google não quiseram comentar o caso, informou o “Wall Street Journal”.
