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20/05/2011 - 10h36 / Atualizada 20/05/2011 - 10h40

Brasil é o 6º maior mercado de TI no mundo – mas precisa diminuir custos, diz associação

Alana Gandra
Da Agência Brasil
No Rio de Janeiro

O Brasil já é o sexto maior mercado de tecnologia da informação (TI) do mundo, com uma demanda interna que movimentou, no ano passado, US$ 81 bilhões, de acordo com a empresa de consultoria International Data Corporation (IDC). O resultado equivale a cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de tudo o que é produzido no país.

As exportações do setor somaram no mesmo período US$ 2,5 bilhões. Mas, para o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Antonio Gil, para tornar-se protagonista no cenário mundial, nas duas próximas décadas, o país terá de vencer alguns desafios, entre os quais a desoneração da folha de pagamentos. Gil participou hoje (19) do 23º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro,

“O Brasil é muito competente porque o uso de tecnologia da informação é feito com supremacia mundial em várias áreas, como indústria financeira, governo eletrônico e, inclusive, na indústria manufatureira. E o mercado, que é, hoje, de US$ 1,5 trilhão, globalmente, será de US$ 3 trilhões em 2020”.

Na avaliação de Gil, novas oportunidades serão abertas nesse cenário para o Brasil nas áreas de saúde, educação, segurança, bancos, principalmente, devido a fatores como o crescimento do grupo de países denominado Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a mudança demográfica e as novas tecnologias.

Para o empresário, deve-se reduzir o custo da folha de pagamento, treinar pelo menos 725 mil profissionais até 2020, investir em infraestrutura tecnológica e estimular a inovação. Ele enfatizou que é preciso ter uma “mentalidade de inovação, porque tudo que nós estamos usando hoje, amanhã será obsoleto”.

Para 2020, a projeção da Brasscom é que o mercado interno de TI alcançará entre US$ 150 bilhões e US$ 200 bilhões, o que elevará a participação do setor no PIB entre 5,5% e 6%. As exportações deverão subir para US$ 20 bilhões.

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