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30/09/2005 - 16h33

Robôs põem bichos de estimação, babás e vigias em xeque

Da Redação
AFP
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O Aibo ERS-7M3 fala mil frases e custa US$ 1.720
O cachorro está próximo de perder o posto de melhor amigo do homem. Se não perder, vai ser por causa de "raças" como a do Aibo. Fabricado pela Sony, esse totó conversa com seu dono com um vocabulário de mil frases, vigia pessoas ou locais, filma e transmite as imagens (assim como fotos e arquivos em formatos de texto ou som) para celulares ou computadores, toca rádio, CD e MP3 e brinca (dança, levanta a patinha e carrega osso).

Para ilustrar a nova geração de robôs, o UOL Tecnologia preparou um álbum com alguns lançamentos feitos neste ano de máquinas já prontas e outras ainda em fase de testes.

Pode soar como extravagância, viço ou esterilidade, mas máquinas como o Aibo não estão longe da nossa realidade. Hoje, por exemplo, diversas mães acompanham seus pequenos pela webcam do berçário, inúmeras famílias possuem câmeras espalhadas pela casa conectadas à TV ou ao computador, bichos de estimação são muitas vezes apenas entretenimento de ocasião.

The New York Times
The New York Times
O Nuvo deixou saudades após 4 dias de convivência
Por que não tudo isso num só aparelho? Não é à toa que a cada mês surge um novo. Roborior, Wakamaru, Qrio, Nuvo, ApriAlpha, Mujiro, Scout, entre outros, vão virar febre em breve. Foram todos projetados para fazer companhia doméstica, vigiar crianças ou idosos, jogar papo fora, ouvir bobagens que não se diz a ninguém, pegar, levar e trazer objetos, entreter ou tranqüilizar ambientes com som e luz.

Os robôs deixaram de servir ao homem somente no trabalho ou em situações de perigo, como resgate em incêndios, desastres naturais, a centenas de metros abaixo do mar ou a quilômetros acima dele.

Uma boa impressão desses robôs companheiros foi detalhado por Mark Allen, do jornal "The New York Times", após conviver quatro dias com um Nuvo. O preço é, sem dúvida, um dos principais entraves, mas um Aibo, por exemplo, já sai por US$ 1.720. Daqui a dois ou três anos, talvez as pessoas fiquem em dúvida em pagar R$ 1.000 por um dálmata, um gato persa ou um pet que fala e serve de computador.

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