! Terceira geração é só mais uma moda ou veio para ficar? - 17/12/2007 - UOL Tecnologia

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18/12/2007 - 07h00
Celulares 3G prometem Web rápida e videochamadas; veja teste

CINTIA BAIO | Do UOL Tecnologia

Você já ouviu o canto de sereia do iPhone, conheceu algum executivo com tendinite de tanto ler e-mail no Blackberry e andou ouvindo umas propagandas de celulares futuristas com Queen na trilha sonora. Eis que uma nova tecnologia surge na telefonia celular, e ela responde pela alcunha 3G —a chamada terceira geração de celulares.

Mas o que é exatamente 3G, quais novidades essa tecnologia vai trazer e, o mais importante, vai encarecer as já pesadas contas de celular? Para responder a essas perguntas, o UOL Tecnologia mergulhou nesse mundo, descobriu o que já existe aqui no Brasil e comparou os principais serviços oferecidos pelas operadoras.

Na verdade, 3G não é uma tecnologia e sim um conjunto delas (cinco para ser mais preciso) que tem por objetivo oferecer acesso móvel à Internet em alta velocidade —leia-se até 40 Mbps. Tais tecnologias são uma evolução natural das que já existem, as chamadas de 2G (ou segunda geração), que são TDMA, CDMA e GSM, suas velhas conhecidas.

Por exemplo, a terceira geração de celulares GSM é o WCDMA, que, por sua vez, tem outras evoluções, ainda em terceira geração, que são conhecidas como HSDPA, HSUPA (traduza a sopa de letrinhas na tabela abaixo).

A diferença entre elas fica justamente na velocidade de conexão que as tecnologias de terceira geração alcançam na troca de dados e acesso à Internet. No caso dos celulares CDMA, a evolução é a tecnologia chamada CDMA 2000.

Enquanto 80 países já operam em freqüências de terceira geração, o Brasil se prepara para entrar nesse mundo. Exatamente hoje, as operadoras de telefonia móvel participam de um leilão para ter direito de explorar as faixas destinadas à tecnologia no país.

Mesmo antes do leilão do 3G que acontece hoje para a faixa entre 1.900 MHz a 2.100 MHz, Claro, Vivo e Telemig já começaram a oferecer serviços 3G no país na faixa de 850 MHz, em que estavam habilitadas a operar desde a obtenção de licenças das bandas A e B. Os serviços incluem mini-modems USB e até mesmo celulares habilitados para a nova tecnologia. Quem pretende comprar aparelhos no exterior deve ficar atento a estas faixas de frequência, para que o celular funcione também no Brasil.

O UOL Tecnologia testou os serviços, comparou os preços e chegou a uma conclusão: se você procura uma conexão à rede com velocidades razoáveis com mobilidade, ou em lugares onde a banda larga tradicional não chega, pode ser a hora de prestar atenção no 3G.