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06/05/2009 - 10h27

O que está em jogo na disputa pela cobrança do ponto extra

Henrique Martin | Para o UOL Tecnologia
De um lado, a Agência Nacional de Telecomunicações, entidades de defesa do consumidor e cerca de 6,2 milhões de assinantes de TV a cabo. Do outro, as prestadoras de serviços de televisão por assinatura. O motivo? A cobrança pelo ponto extra dentro da sua casa, ou o direito de poder ver seus programas favoritos na sala e no quarto sem precisar pagar nada a mais por isso (e uma queda significativa na receita das operadoras de TV).

A disputa vem se desenrolando em longos rounds, com momentos de vitória do consumidor e da Anatel, alternados com a cobrança efetiva do ponto extra, garantida por medidas judiciais. O grande problema é que, quase um ano desde as novas regras da Anatel sobre TV paga, não existe uma definição ainda.

A Associação Brasileira de TV por assinatura (ABTA) mostra alguns dados numéricos sobre o faturamento da indústria no ano de 2008: além dos 6,2 milhões de assinantes apenas de TV, são 6,25 milhões de assinantes de internet banda larga - isso gera um faturamento bruto (incluindo publicidade) de R$ 9,3 bilhões e 16,8 mil empregos.

A ABTA relata que 55% do seu faturamento bruto vem da programação, 34% da banda larga, 2% de taxas de adesão, 1% de pay per view e 8% de "outros", mas não cita o número total de assinantes que têm um ponto extra. Esses "outros" valores incluem revistas, serviços de assistência técnica, redes corporativas e publicidade em canais locais.

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