"Abrir informações atrai as pessoas. A transparência precisa acontecer no Governo, nas empresas, softwares e entre os indivíduos", disse Biz Stone, co-fundador do Twitter, em sua primeira visita ao Brasil.
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UOL padroniza perfis oficiais no TwitterStone defendeu o conceito do microblog como uma reunião social e afirmou que a idéia de criar o Twitter surgiu pois não existia uma tecnologia capaz de mandar mensagens em tempo real e com o alcance do serviço.
"Os assuntos sempre existiram por aí, mas o mundo não sabia que precisava desse tipo de informação", afirmou, em palestra realizada na sede do Grupo TV1, em São Paulo.
Quando se fala em usar o Twitter como modelo de negócios, Biz Stone admite que as empresas precisam saber usá-lo. "Os perfis empresariais ainda não foram adotados, pois precisamos entender melhor, queremos mais detalhes", salientou Stone.
No entanto, os planos de rentabilidade para as empresas no Twitter não estão distantes. Segundo o co-fundador do microblog, a equipe está trabalhando em contas comerciais e já no fim deste ano ou no começo de 2010 podem aparecer.
Para Stone, que elogiou o posicionamento de empresas como a BestBuy e a Comcast no Twitter, a fidelização de usuários recebendo posts pagos é uma tendência. "Vai valer a pena pagar, já que as mensagens serão mais eficazes", disse.
Cerca de 20% dos tweets fazem referências a marcas ou produtos. Mas Stone tem uma visão menos lucrativa sobre o assunto. "Não temos motivações com o dinheiro. Queremos fazer mudanças positivas no mundo e dar melhores experiências para os usuários", concluiu.