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19/09/2006 - 11h20

Microsoft lança serviço de vídeo para concorrer com YouTube

Por Daisuke Wakabayashi

SEATTLE (Reuters) - A Microsoft começa a testar na terça-feira um serviço de distribuição online de vídeo chamado Soapbox, a resposta da empresa ao YouTube, sensação mais recente da Web.

O Soapbox (http://soapbox.msn.com) é uma faceta da estratégia da Microsoft para criar conteúdo de Internet atraente e capturar bilhões de dólares em verbas publicitárias hoje destinadas ao Google e Yahoo, os líderes do mercado.

Oferecendo todo tipo de conteúdo, de vídeos caseiros engraçados produzidos por usuários a imagens de velhos programas de TV, o YouTube surgiu do nada no final do ano passado como um provedor de entretenimento para milhões de usuários de Internet equipados com acesso em banda larga. O site registrou 34 milhões de visitantes em agosto, de acordo com a Nielsen/NetRatings.

O Soapbox será oferecido a um número limitado de usuários durante uma fase de testes destinada apenas a convidados, mas a Microsoft anunciou na segunda-feira que o serviço começará a funcionar de maneira regular, como parte do site MSN Video, dentro de seis meses.

"Definitivamente não estamos cegos ao fato de que o YouTube dispõe de uma grande liderança no momento", disse Rob Bennett, gerente-geral de serviços de vídeo e entretenimento da MSN. "Estamos apenas no começo no mercado de vídeo online. Este é o primeiro ato."

A Microsoft chegou tarde ao movimentado mercado de hospedagem de vídeos, precedida pelo Google, Yahoo, pela subsidiária America Online da Time Warner e pelo site de redes sociais MySpace, da News Corp . No mês passado, a Sony fechou acordo para adquirir o site de vídeo Grouper.com por 65 milhões de dólares.

Com base em programação original e clipes de parceiros no setor de mídia eletrônica, o MSN Video era no passado o mais popular site de vídeo na Internet, até que os fãs do conteúdo gerado por usuários levaram o YouTube, MySpace e Google a superar a Microsoft nos últimos meses.

De março para cá, o número mensal de visitantes do YouTube quase triplicou, enquanto o MSN Video ficou com a audiência inalterada em menos de 12 milhões de usuários.

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