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Rede de farmácias dos EUA lança serviço de consultas médicas pelo celular

Serviço tem sido bem recebido por pacientes e é cada vez mais aceito por médicos - Getty Images/iStockphoto
Serviço tem sido bem recebido por pacientes e é cada vez mais aceito por médicos Imagem: Getty Images/iStockphoto

Rodrigo Trindade

Do UOL, em São Paulo

18/08/2018 15h10

Quer ir ao médico sem sair de casa? Nos Estados Unidos, já é possível. A rede de farmácias CVS, em parceria com a Teladoc, especializada em atendimento remoto, lançou um serviço que permite o atendimento virtual para casos sem urgência, como tosses constantes, resfriados, machucados e problemas de pele.

O serviço será providenciado por meio do aplicativo da CVS, que disponibilizará atendimentos 24 horas por dia, sete dias por semana, a clientes de pelo menos dois anos. A sessão de atendimento custa US$ 59 e necessita que os pacientes preencham um questionário com seu histórico médico, antes que o sistema combine o usuário do app com um médico certificado pela Teladoc.

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Por enquanto, o sistema não aceita planos de saúde, mas a empresa planeja incluir esse modelo de negócios nos próximos meses.

Nesta primeira fase do serviço, que tem o nome de MinuteClinic Video Visit, apenas alguns Estados americanos estavam na área de cobertura, porém a CVS pretende expandi-la a todo o país até o final do ano. Embora a proposta pareça estranha, já que atendimentos médicos costumam envolver exames em que os doutores têm contato direto com os pacientes, a rede farmacêutica diz que 95% dos clientes do atendimento remoto ficaram satisfeitos com o serviço.

A “Fast Company” nota que essa modalidade de atendimentos médicos tem ganhado popularidade entre pessoas mais jovens, por ser mais eficiente e barata do que ir até um hospital ou clínica. Ela também traz vantagens a pacientes com dificuldades de locomoção, que podem recorrer ao serviço se não tiverem condição de se deslocar para serem atendidos.

A Kantar Media, empresa britânica de pesquisa de mercado, realizou um levantamento entre médicos que concluiu que a cada cinco médicos, dois participam ou planejam participar de programas de telemedicina no próximo ano. Mesmo entre os que não desejam usar a ferramenta, existe a crença de que uma parcela dos pacientes poderia ser tratada com atendimento remoto.