WhatsApp paga anúncio em jornais do Brasil com passo a passo contra boatos
O WhatsApp já se tornou uma das maiores ferramentas usadas para a disseminação de boatos, infelizmente. E, preocupada com o mal uso de seu serviço de mensagens, a empresa iniciou nesta segunda-feira (27) uma nova tentativa de estimular o uso consciente da plataforma.
O WhatsApp escolheu alguns dos principais jornais impressos brasileiros, como a Folha de S. Paulo, para exibir um grande anúncio com três importantes passos para evitar que boatos e notificas falsas se espalhem.
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A primeira delas é ter um olhar mais crítico sobre a veracidade das notícias recebidas, como desconfiar de mensagens encaminhas de uma fonte desconhecida, de mensagens que incitam a violência e de fotos, vídeos e áudios que podem ter sido manipulados para enganar os usuários.
A segunda dica é verificar sempre outras fontes. Para isso, faça uma busca na internet pelos fatos destacados na mensagem recebida e verifique se os sites de notícias confiáveis estão falando sobre isso. Se ainda tiver dúvidas, você pode procurar sites de checagem de fatos, que têm se tornado cada vez mais populares.
O último conselho é ajudar a conter a disseminação dos boatos recebidos por você. Uma vez que você detectou que se trata de uma notícia falsa, alerte a pessoa que a enviou. Além disso, aconselhe o usuário a não compartilhar nada sem verificar antes a veracidade das informações.
Segundo a empresa, a estratégia faz parte de uma série de ações que têm o mesmo objetivo: trabalhar em conjunto - empresas de tecnologia, governo e sociedade- para combater qualquer tipo de boato.
No último dia 9, a empresa divulgou um vídeo informativo, por meio de um anúncio patrocinado no Facebook, também para conscientizar seus usuários sobre os cuidados que se devem ter ao receber mensagens encaminhadas.
"Mensagens encaminhadas geralmente não foram criadas pela pessoa que as enviou. Verifique os fatos quando não souber quem criou a mensagem original", dizia o vídeo.
Em julho deste ano, o WhatsApp passou a restringir para 20 o número de encaminhamentos de conteúdos dentro do serviço de mensagens. Na Índia, por exemplo, a divulgação de boatos foi tão grave que acabou resultando em linchamentos. Por isso, a empresa restringiu esse limite na região a apenas cinco mensagens.
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