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13/05/2008 - 07h00

Com câmeras de 5 megapixels, celulares aproximam-se de máquinas digitais

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Oito anos após o lançamento do Sharp J-SH04 no Japão — um dos primeiros celulares com câmera integrada do mundo —, o mercado da telefonia está, atualmente, repleto de aparelhos dotados de conjuntos ópticos de alta resolução e que podem ser descritos como híbridos de celulares e câmeras digitais.

Com capacidade de fotografar com boa qualidade (apenas usuários muito exigentes se queixarão de suas fotografias), as discussões sobre esses aparelhos tornam-se recorrentes e usuários perguntam-se se vale a pena comprar um celular com câmera incrementada e aposentar a máquina fotográfica digital.

No Brasil, até o final do ano passado, somente dois modelos de celular possuíam câmeras com resolução de 5 megapixels. Hoje, já são pelo menos cinco modelos à venda, feitos pelos principais fabricantes da telefonia.

Para analisar as câmeras de 5 megapixels embarcadas em celulares comercializados no Brasil, o UOL Tecnologia testou os modelos Nokia N82 e N95, Samsung G600, Sony Ericsson K850i e LG Viewty — este último com tela sensível ao toque (LINK).

Confira imagens dos aparelhos avaliados

Na avaliação das máquinas fotográficas embutidas nos telefones foram usados critérios como portabilidade, rapidez, modos de cena, edição de fotos, organização de álbuns e, claro, custo benefício.

Flash de Xenon

O flash de Xenon está presente em três dos cinco celulares avaliados e garante fidelidade de cores em situações de luz baixa. Embora esteja chegando aos celulares, há muito é utilizado em equipamentos profissionais de fotografia.

Além de iluminar melhor, ele tem vantagens em relação aos tradicionais LEDs, usados nos celulares com câmera. Uma delas é a durabilidade. O Xenon, um gás nobre, dissipa menos calor do que uma lâmpada tradicional ou do que os LEDs.

A substância é utilizada também na fabricação de dispositivos como lâmpadas, tubos eletrônicos e flashes fotográficos. Mas o gás pode ser usado como anestésico, em instalações nucleares e, ultimamente, em faróis automotivos.

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