Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, em coletiva de imprensa na sede da empresa
Quem utiliza muito o Facebook tende a achar a vida dos amigos bem melhor que a própria, causando problemas de baixa autoestima. Esta é a conclusão de um estudo da universidade americana de Utah Valley, que fez uma pesquisa com mais de 400 estudantes universitários do país. A pesquisa, feita pelos sociólogos Hui-Tzu Grace Chou e Nicholas Edge foi divulgado nesta terça-feira (24) em uma revista acadêmica sobre comportamento.
Segundo o levantamento, o usuário que passa muito tempo no Facebook é mais suscetível a ter a impressão que a vida dos outro é melhor que a dele. “Os estudantes que utilizam bastante o Facebook afirmaram que os amigos são mais felizes e não concordaram tanto com a ideia de que a vida é justa.”
Em outro grupo de pesquisa, dos usuários que usam mais o Facebook por semana, a conclusão foi a mesma: eles concordaram com a afirmação de que os outros eram muitos mais felizes e que tinham vidas melhores.
Por outro lado, pessoas que gastam menos tempo utilizando o Facebook e mais tempo em “socialização real” com os amigos tendem a ser mais felizes que usuários frequentes da rede social.
O estudo – chamado de “‘They Are Happier and Having Better Lives than I Am’: The Impact of Using Facebook on Perceptions of Others’ Lives,” (“’Eles são mais felizes e têm vida melhor que a minha’: O impacto do uso do Facebook na percepção da vida alheia”, em tradução livre) – perguntou a 425 universitários sobre suas vidas, a vida de amigos, conhecidos e estranhos. Eles também foram questionados sobre hábitos de uso do Facebook, como frequência, tempo gasto e atividades realizadas na rede social.