A idéia que parece permear o vídeo de alta definição é a tal da convergência, que há tempos circula nos corredores de feiras de tecnologia da informação. O novo media center Blu-ray da Philips, por exemplo, é um aparelho do tamanho daquele videocassete "antigo" (lembra?), compatível com Blu-ray, DVDs e CDs, e com um disco rígido de 320 GB para guardar vídeos, músicas, fotos e tudo mais.
No fundo, o media center é um computador disfarçado de videocassete. Tem chip Intel Pentium D dual core, 1 GB de memória RAM, compatibilidade com sinais de TV digital e analógica, porta FireWire para captura de vídeo e conexão sem fio a players portáteis para streaming de vídeo. Em tempo: funciona com o Windows XP Media Center Edition, operado por um teclado com mouse embutido, e chega à Europa no final do ano.
A Philips também mostrou um Blu-ray player compatível com os "antigos" DVDs e CDs, e o drive interno TripleWriter, um leitor e gravador compatível com CDs, DVDs e Blu-ray, este último nos formatos BD-R (Blu-ray Disc gravável) e BD-RE —sim, já vá se acostumando a esquecer o "antigo" RW, agora RE significa "recordable and erasable", ou "gravável e apagável"). O equipamento chega aos EUA e à Europa no final de setembro.
Outra empresa que adiantou lançamentos mesmo antes da abertura da IFA 2006 foi a Panasonic. Além de um Blu-ray player compatível com os formatos anteriores, a companhia japonesa também trouxe à feira quatro modelos de DVD com discos rígidos internos de 160 GB a 250 GB para gravação de programação de TV digital.
O jornalista viajou a Berlim a convite da Philips