Se a placa de som é o coração do seu home studio, então pode-se dizer que o software de edição é o cérebro por trás das composições. Além de editar um arquivo de áudio, você também pode editar uma faixa com várias pistas diferentes.

Isso quer dizer que você pode ter uma pista apenas com os vocais, outra com a bateria, outra com o contra-baixo, uma (ou mais) para a guitarra. É possível adicionar efeitos e outros recursos para cada uma das pistas e depois mixar tudo em um único arquivo de áudio.

Entre os softwares de edição de áudio mais populares, estão o já mencionado Pro Tools (da Digidesign), o Logic Studio (da Apple) e o Cubase (Steinberg). Apesar de terem interfaces diferentes, os três permitem fazer praticamente as mesmas coisas.

Já o Fruity Loops é um pacote um pouco diferente, mais voltado para a criação de bases com baterias e outros instrumentos virtuais. É bastante usado por produtores de música eletrônica e é bastante intuitivo para quem está começando a compor.

Um último programa que vem se destacando nos últimos tempos é o Live, da Ableton. Assim como os editores de áudio já mencionados, ele permite editar músicas, mas seu principal uso consiste em remixar músicas ao vivo — ou seja, você pode selecionar as partes da música e criar uma composição na hora. Interessante não só para técnicos de áudio, mas também para DJs (e muitos já usam o aplicativo em seus sets).

Em geral, esses aplicativos não são baratos e custam entre US$ 100 e US$ 500. Vale a pena conferir o site dos fabricantes em busca de versões mais simples e mais baratas e destinadas a amadores — algumas até mesmo gratuitas para teste —, que podem ser atualizadas caso você se torne um profissional.

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