A Microsoft divulgou a data de lançamento do novo Windows 7 para 22 de outubro. No entanto, não detalhou os limites máximos de configuração para netbooks rodarem o sistema em versões mais básicas. Fala-se em versões chamadas Starter, Starter for Small Notebook PC e Basic for Small Notebook PC, que estariam disponíveis apenas para máquinas portáteis com telas inferiores a 10,2 polegadas, com no máximo 1GB de memória, 250GB de disco ou menos e chip com velocidade limite de 2GHz.
Você tem um netbook?
Enquanto isso, a expectativa em torno do Android fez o vice-presidente da Microsoft, Steve Guggenheimer, comentar o assunto e desvalorizar uma potencial ameaça ao reinado da empresa. "Não acredito que os consumidores vão correr para o Android. As pessoas ainda vão querer que a sua impressora ou seu software funcionem". Assim, ele citou possíveis questões de compatibilidade, como o uso do Linux como base e a falta de softwares compatíveis para o sistema. "Não existe um ecossistema completo em torno do Android", acrescentou Guggenheimer.
A versão completa do Windows 7 não poderá ser usada em netbooks com processadores ARM, o que representa um revés para as esperanças da empresa de se tornar participante importante do setor. A ARM tinha anunciado planos de conquistar uma posição no crescente mercado de netbooks este ano e pretendia responder por 30% do mercado no ano que vem. A empresa havia anunciado anteriormente que os netbooks equipados com os seus chipsets seriam acionados por um sistema operacional baseado no Linux, que ela afirma preferir pelo baixo custo e porque os programadores podem adaptá-lo às suas necessidades.
"Para as pessoas que desejam um computador pessoal, ainda que com chipset diferente, não acreditamos que isso venha a funcionar muito bem", disse Guggenheimer durante a feira de tecnologia Computex, em Taiwan. "Aprendemos, no ano passado, que se o aparelho parece um computador pessoal e funciona como um computador pessoal, as pessoas desejam os recursos e benefícios de um computador pessoal."
