Modem, placa PCMCia, mini-modem USB ou um Express Card? Todos esses equipamentos podem ser usados na hora de trazer banda larga móvel para o notebook.
No entanto, a liberdade para escolher qual deles vai ser a porta de comunicação entre o seu notebook e a Internet é bem limitada. O motivo é que a maioria das empresas que oferece acesso à Web móvel já estabelece qual será o dispositivo a ser utilizado conforme o plano que você escolher.
Assim, é raro o consumidor comprar um dispositivo de acesso no varejo, como em lojas de informática. Se isso acontecer, é importante avaliar se o terminal adquirido é compatível com o serviço que será contratado pela operadora.
Mesmo com o equipamento acompanhando o plano, é bom entender algumas características dos diversos modelos disponíveis e entender quais são as vantagens e desvantagens de cada aparelho.
O principal ponto a ser observado é se o dispositivo é compatível com sistema operacional do seu computador portátil. A maioria deles suporta Windows 2000/XP, Vista e MacOS. O Linux ainda é raridade para os dispositivos com acesso à Internet móvel.
Outra diferença importante é que os dispositivos são feitos de acordo com o padrão tecnológico da rede de dados da prestadora de serviços. Isso significa que o dispositivo que opera na rede CDMA 1XRTT, por exemplo, não vai funcionar na rede GPRS, Edge, HSDPA e, em alguns casos, nem na rede CDMA EVDO.
A mesma diferenciação de padrões para os usuários que optam pela banda larga "fixa", seja cabo, ADSL ou satélite: os modems são desenvolvidos de acordo com o padrão tecnológico das redes de dados dessas operadoras. Ou seja, não há compatibilidade entre as tecnologias de rede a partir de tais dispositivos.
Mas a principal característica que amplia as opções do mercado trata-se das funcionalidades referentes à interface de cada dispositivo, que refletirão na comodidade da instalação para o usuário e também na performance da transferência de dados.
Os modems, sejam portáteis ou não, são de dimensões e pesos maiores do que as placas PCMCIA (Personal Computer Memory Card International Association) que, por sua vez, perdem neste quesito para os USBs.
Quanto custam os dispositivos?A maioria dos prestadores de serviço subsidia o dispostivo de acesso, o que geralmente resulta em não pagar nada pelo terminal responsável em conectar seu notebook ao mundo da Internet.
Mas essa premissa, principalmente para o acesso à Internet móvel, só é válida quando o usuário opta pelo plano de serviço mais avançado —o que implica em pagar pelo plano mais caro da operadora, acima de R$ 80,00.
No caso do acesso de banda larga "fixa", o custo do dispositivo segue o modelo de comodato. Ou seja, o usuário não paga nada pelo equipamento, mas se cancelar o serviço é obrigado a devolver o dispositivo. Essa oferta, geralmente, vem atrelada a uma cláusula no contrato que exige período mínimo de 12 meses de fidelidade com a operadora.
Avaliar o preço do dispositivo entre as opções de mercado envolve uma complexa pesquisa porque existem muitas promoções sazonais, além dos pacotes incluídos na venda do acesso à Internet como serviço de voz, TV por assinatura, emails, SMS entre outros.
A regra básica da oferta segue o conceito de "quanto mais o usuário contrata na área de serviço, menos paga pelo equipamento".
A Vivo cobra R$ 299,00 pelo mini-modem, ou modem portátil, para os respectivos planos básicos, cuja a transferência de dados permitida é de 250 MB (Vivo Zap, no valor de R$ 49,90) e 500 MB (Vivo Flash, no valor de R$ 39,90).
O preço do mini-modem cai para R$ 99,00 quando se contrata o serviço Vivo Zap ilimitado (R$ 139,90) e do modem portátil para R$ 10 reais quando se contrata o Vivo Flash Ilimitado (por R$ 99,90).
A operadora ainda oferece diversos modelos de placa PCMCIA, cujo custo é de R$ 149 no plano básico (com franquia de 250 MB), chegando a cair para R$ 10,00 no plano ilimitado (R$ 139,90). Não há dispositivo compatível com CDMA oferecido de graça pela operadora.
A TIM cobra R$ 389,00 pela placa ou mini-modem USB em franquias de acesso à Internet móvel de 40 MB, cuja mensalidade é de R$ 9,90. A placa é grátis e o custo do dispositivo USB cai para R$ 99 caso o usuário opte pelo pacote de 1GB, cuja mensalidade é de R$ 49.
Já a Claro cobra R$ 299 tanto pelo modem USB quanto a placa PCMCIA, para o plano de 40 MB (R$ 39,90), enquanto o custo desses dispositivos caem para R$ 199 caso o usuário opte pelo plano de 2GB (R$ 99,90).
As operadoras que oferecem serviço de banda larga "fixa" como TVA, Telefônica, Oi e NET não cobram pelo dispositivo porque seguem o modelo de comodato, porém, é importante ficar atento para necessidade da compra da placa PCMCIA caso seu notebook não tenha entrada de placa de rede, o que é raro nos modelos atuais.