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CeBIT 2010

05/03/2010 - 12h16

Para fashionistas, feira de tecnologia exibe tablet PC da Pierre Cardin

ANA IKEDA||Do UOL Tecnologia
Em Hanover, Alemanha
  • Modelo PC729 tem tela touchcreen de 7''; tablet roda Windows CE 6.0

    Modelo PC729 tem tela touchcreen de 7''; tablet roda Windows CE 6.0


O que é mais charmoso, passear com um Kindle a tiracolo ou com um tablet da Pierre Cardin? Uma caminhada pelos stands de empresas asiáticas na feira de tecnologia Cebit revela uma enorme quantidade de produtos, mas por essa era difícil esperar: um tablet PC com a marca francesa.

A logomarca da casa de alta costura agora está estampada sem o menor glamour num portátil que funciona tanto leitor de livros eletrônicos, computador e também porta-retratos. O aparelho está exposto em stand de meros 6 m², em cima de um pano amarelo de cetim esfiapado.
A impressão é que se trata de mais um produto da turma dos “xing ling”, que leva uma marca famosa. Entretanto, segundo a atendente do stand, a marca do tablet é exatamente a mesma da maison francesa. E, realmente, as logomarcas conferem.

Trata-se de mais um caso de uma empresa OEM (Original Equipment Manufacturer), que apenas compra peças para montar um equipamento. Algumas delas, para dar destaque ao produto, compram o direito de uso de uma marca já famosa, geralmente da área da moda, e simplesmente a estampam na carcaça do aparelho. Ou seja, o estilista Pierre Cardin nem deve saber da existência do tablet.

São quatro modelos, que podem ser acompanhados por capas de couro que possuem teclado embutido. Os tablets tem tela touchscreen de 4,3’’ (modelo F500), 5’’ (modelo 5110), 7’’ (modelo PC729) e 8,9’’ (modelo PC819). Eles usam sistema Windows CE, aceitam arquivos em formato .txt e têm conectividade Wi-Fi e Bluetooth. São vendidos pela PCTE a partir do preço de US$ 450.

Nesse caso, excepcionalmente, um olhar mais atento ao produto mostra não se tratar de uma falsificação. É diferente do que acontece por exemplo na 25 de Março, rua de São Paulo especializada em mercadorias de procedência duvidosa, onde fica mais fácil encontrar um estranho produto “Doce Gabana” do que o original Dolce Gabbana.
 

 

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