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03/09/2010 - 07h00 / Atualizada 03/09/2010 - 16h53

Fritadeira troca óleo por ar; fabricante promete cortar 80% de gordura na batata frita

GUILHERME TAGIAROLI*||Do UOL Tecnologia
Em Berlim, Alemanha
  • Guilherme Tagiaroli/UOL

    AirFryer elimina até 80% de gordura das batatas fritas, segundo o fabricante. Na Europa, custará 199 euros

Alimentos fritos podem ser bastante saborosos, mas têm alguns inconvenientes: o mal que causam à saúde, a sujeira que fazem durante o preparo e também o perigo do óleo quente. Pensando nesses problemas, a fabricante Philips apresentou na IFA 2010, feira internacional de eletrônicos e utilidades domésticas, uma fritadeira que não precisa de óleo nem água para funcionar. No lugar desses itens, entra o ar (sem alterar o sabor dos alimentos, como comprovou o UOL Tecnologia).

O produto, batizado de AirFryer, é ligado à tomada e precisa de alguns ajustes antes do uso. Ele então inicia um processo de alta rotatividade de ar sobre o alimento, que produz os mesmos efeitos do processo de fritura convencional. Essa tecnologia, chamada Rapid Air, elimina até 80% de gordura de batatas fritas, segundo o fabricante.

Além de batatas, também é possível fritar nuggets, frango, carne e peixe. Inicialmente, o AirFryer só será vendido em países europeus, por preço sugerido de 199 euros (cerca de R$ 440). O lançamento previsto é final de setembro.

O UOL Tecnologia experimentou as batatas preparadas com o sistema de ar, e o veredicto é: elas têm o mesmo gosto e textura que as batatas fritas convencionais.

O manuseio da fritadeira é bem simples: basta colocar o alimento em um compartimento e ajustar o timer e a temperatura. A própria máquina vem com uma série de sugestões de tempo e “calor” para cada tipo de comida. Para fritar batatas, por exemplo, a máquina leva de 9 a 14 minutos em 200 graus Celsius. Para determinar a variação do tempo, cabe ao usuário escolher se quer uma batata mais tostada ou mais macia.

De acordo com a empresa, a disponibilidade do AirFryer para o mercado brasileiro ainda está sob avaliação, pois será necessário adaptar o produto para as necessidades do país. Ou seja: o brasileiro ainda terá de esperar se quiser usar a novidade para fritar pastéis – literalmente – de vento.

 

  • Divulgação

    Repórter do UOL Tecnologia experimentou batatas preparadas com o sistema de ar

* O repórter viajou a convite da Philips

 

 

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