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18/08/2005 - 23h30 4 - Linux: advogado usa Linux para economizar Bruno Aragaki, da Redação Reportagem feita por sugestão de leitores; saiba mais Quando se viu com a necessidade de ter uma nova máquina em seu recém-inaugurado escritório, o advogado Fernando Cotelo optou pela instalação de software livre no computador. Assim, ele gastou pouco e não precisou recorrer a uma cópia pirata do Windows, como fazem muitos empresários -de acordo com estimativas da indústria, o índice de pirataria de software no Brasil atingiu 64% no ano passado.
"Com um pequeno treinamento, qualquer pessoa é capaz de utilizar o sistema. Só tive que mostrar a ela alguns detalhes, como a maneira com que o Slackware reconhece um disquete, onde estariam localizados os arquivos etc.", diz. "É muito mais seguro. Não me preocupo com vírus. Nas outros dois micros que tenho, com Windows, instalei programas de proteção e checo todos os dias se há atualizações, uma paranóia. No micro com o Linux, não tenho nem antivírus." Além da segurança, ele inclui a estabilidade do sistema na lista de vantagens do Linux. "Já fiquei com a máquina ligada por 13 dias seguidos, conectada à rede sem nenhuma interrupção e sem travar nenhuma vez. Se fosse no Windows..." Enquanto não termina a montagem do servidor em Linux -que ele mesmo está montando, juntando peças de micros velhos-, ele utiliza um dispositivo Access Point para interligar os micros. O aparelho, que custou cerca de R$ 800, recebe o sinal de Internet em um modem ADSL e distribui, sem fio, o sinal para cada uma das três máquinas. Com o Access Point, Cotelo ainda consegue interligar as máquinas, em uma rede. Apesar de se mostrar entusiasta com relação ao software livre, ele decidiu ainda não aposentar de vez o Windows, que está instalado em outras duas máquinas. Uma impressora da HP, que comprou recentemente, veio com software específico para aquele sistema. "Pode ser até que tenha como instalá-lo no Linux, mas teria que procurar em fóruns, perder algum tempo. Prefiro deixar o Windows para esse tipo de coisa". A convivência entre os dois sistemas, Windows e Linux, segundo ele, é "pacífica". Os arquivos de texto digitados no OpenOffice são abertos no Microsoft Word e vice-versa. Ele tem apenas um pequeno problema na hora de imprimir: como os micros do Windows, em que estão ligados a impressora, não "enxergam" o Linux, ele é obrigado a enviar por e-mail o arquivo. "Mas isso eu resolvo quando terminar de montar o meu servidor", diz.
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