UOL Notícias Tecnologia

Guia de Produtos > Computadores

23/09/2008 - 07h00

Na prática, teclados e mouses sem fio Bluetooth valem o investimento a mais

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Por menos de R$ 20,00, qualquer pessoa pode comprar mouse e teclado tradicionais - com fios, não lá muito duráveis, mas que comprem seu papel. Assim, quando o consumidor desembolsa cerca de R$ 350,00 para adquirir os dois periféricos na sua versão sem fios, o mínimo que se espera é que a experiência gerada por eles seja muito boa.

E é exatamente isso o que o uso do mouse Wireless Notebook Presenter Mouse 8000, da Microsoft, e o conjunto Logitech diNovo Media Desktop oferecem ao usuário. Em menor escala, e comparando aos teclados dos smartphones, até mesmo o Nokia SU-8W se garante.

Mais uma vez, quem causa o maior impacto é o mouse da Microsoft. Para usuários que pensam que "mouses são todos iguais", é momento de informar que eles estão "enganados".

O Presenter Mouse 8000 é preciso e ágil. Os botões - que não existem - são suficientemente sensíveis para realizar ações comuns mas não leves demais para gerar "cliques" involuntários dos usuários. O wheel de rolagem, devidamente colocado entre os "botões", é leve e sensível, o que causa uma excelente experiência para usuários acostumados a mouses de baixa qualidade ou até mesmo os ópticos.

Fotos dos itens Bluetooth avaliados pelo UOL

O mouse do conjunto Logitech diNovo Media Desktop segue a linha do Microsoft: sem botões aparentes e com uma roda para rolagens verticais suaves, trata-se de um mouse exemplar. O encaixe na mão é até melhor do que o concorrente da Microsoft, mas no design geral ele perde pelo fato do periférico desta ser mais anatômico.

O teclado Logitech é delgado e as teclas são um tanto quanto afundadas na superfície. No quesito altura das teclas, trata-se de um equipamento intermediário entre os teclados tradicionais e os teclados de laptops. Entretanto, com pouco mais de cinco minutos de uso, é difícil se livrar do periférico. As teclas são maleáveis e moles.

Depois de dias utilizando o teclado, é difícil voltar para um periférico de R$ 20,00, de marca indefinida. A diferença é a mesma entre largar uma máquina de escrever elétrica e usar uma mecânica.

Pior experiência

Por fim, o Nokia SU-8W é, de forma absoluta, o que oferece a pior experiência ao usuário. Entretanto, de forma relativa, é o que se sai melhor. A diferença de uso entre um teclado de smartphone para o Nokia é gritante: é muito melhor optar pelo segundo do que ficar horas escrevendo mensagens com as diminutas teclas do teclado do telefone.

Entretanto, para usar em tarefas além dessas, não vale. Isso porque ele é tão bom quanto um teclado de notebook - com a diferença de ser mais compacto e ter as teclas levemente mais espaçadas. Durante a experiência de uso, um notado problema - mas uma saída inteligente da Nokia para ganhar espaço - foi colocar a linha QWERTY (sim, trata-se de um teclado do tipo QWERTY) junta da numérica (Q e 1, W e 2, E e 3, e assim por diante, estão na mesma tecla).

Para quem costuma usar o numérico superior dos teclados, é difícil se acostumar com isso. Para usuários do teclado numérico lateral, não faz diferença - já que é tudo mais difícil sem ele.

Compartilhe:

    Últimas avaliações

    Hospedagem: UOL Host