Porta-retratos, na prática, é um objeto de decoração. Serve para exibir fotos que irão adornar a sala ou qualquer outro recinto. E de fotos, a Kodak entende -- tanto que seu equipamento é o mais completo entre os avaliados, com editor automático de imagens repleto de recursos úteis, como ampliação de nitidez e brilho em imagens escurecidas. Mas, com relação à decoração, a empresa fica devendo.
Dos três porta-retratos avaliados, juntamente com o Samsung SPF-85P e com o LG Photo Frame F7000N, o da Kodak é o mais feio, com uma moldura gigante em preto, uma submoldura interior em branco e botões que, quando acendem, são amarelados.
Como gosto é subjetivo, o Kodak EasyShare P730 é uma excelente opção de porta-retratos digital. A começar pelo preço de R$ 250, mais barato entre os avaliados. Entretanto, o que mais chama a atenção são suas características automáticas de melhoria e otimização de fotos. A tecnologia Color Science torna as imagens mais vivas, por exemplo.
Há ainda um assistente de redimensionamento, que altera tamanho das imagens para que elas sejam exibidas nas medidas, e sem cortes ou alterações bruscas, no porta-retratos.
A polivalência do Kodak EasyShare P730 é outro item que chama a atenção. O modelo tem entrada para cartões diversos -- SD, SDHC, MMC, MS, MS PRO, PRO DUO, xD -- e pode exibir imagens em apresentações horizontais, verticais, em formato de colagens, com relógio. Sua memória interna é de 512 MB -- pouca, o que faz tão necessário a compatibilidade com cartões e demais mídias de acesso e de memória.
O Kodak, assim como o Samsung SPF-85P, não chega ao usuário com cabo USB. Por R$ 3 ou R$ 4 a mais, poderia incluir a peça na caixa e deixar o usuário mais feliz.
Kodak EasyShare P730 (site)
Pontos positivos: Ajuste automático de fotos, tanto no formato como em itens gráficos, como brilho; preço competitivo
Pontos negativos: Design ruim; não é vendido com cabo USB