UOL Tecnologia testou três porta-retratos digitais. À frente, o modelo da LG. À esquerda, o da Samsung e, à direita, o da Kodak.
Para máquinas fotográficas digitais, porta-retratos que exibem fotos eletrônicas. Práticos e com cada vez mais funções -- como relógio despertador e toca-MP3 -- esses equipamentos vêm ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras (e estantes de casas). Afinal, nos dias de hoje, parece dispensável revelar uma foto somente para colocá-la em um porta-retratos tradicional.
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Os preços destes eletrônicos também estão caindo. Um porta-retrato tradicional, em moldura de papel ou madeira, pode custar entre R$ 20 e R$ 100. Um modelo digital, do mais barato e simples possível, pode ser encontrado por a partir de R$ 190, nos principais sites buscadores de preço.
A popularidade da alternativa se comprovou durante o Natal de 2009, no Brasil, quando muitas lojas zeraram seu estoque de porta-retratos digitais. Uma das principais vantagens desse produto está no fato de ele permitir o armazenamento de grande quantidade de imagens, dificultando assim que o usuário enjoe do que é exibido. Por outro lado, as constantes trocas na tela podem incomodar (como acontece com uma televisão constamemente ligada) e também há aqueles que se preocupam com o consumo de energia do produto. As alternativas, no entanto, apresentam baixo consumo, com valores semelhantes aos de um rádio pequeno ou barbeador elétrico, por exemplo.
Para avaliar algumas das principais opções do mercado, o UOL Tecnologia testou três modelos de porta-retratos digitais. O bom Samsung SPF-85P, que apresenta excelente resolução de imagens e facilidade de manuseio, o feio e cheio de recursos Kodak EasyShare P730, que conta com opção automática de correção de fotos e realçamento de cores nas imagens, e o simpático, estiloso e lento LG Photo Frame F7000N.
Com tem belo design, essa última alternativa é a mais difícil de operar, mas é a única que conta, na caixa, com cabo USB para transferência de fotos. Assim como ocorre com muitas impressoras, a maioria das fabricantes não inclui cabos de conexão, deixando esta tarefa a cargo do consumidor, que já desembolsou algumas centenas de reais por um produto incompleto. Nesse caso, ponto para a LG.
Em comum, todos os porta-retratos avaliados partilham a interface com o computador. Quando conectados ao PC, o sistema entende se tratar de mais uma unidade e a apresenta como uma janela do Windows Explorer. Para incluir fotos, basta arrastar as imagens para dentro da pasta. Quando o usuário quer apagá-las, deve marcar a foto e clicar em “Delete” no teclado. Além dessa interface semelhante e da compatibilidade com mídias como cartões e pendrives, há pouco em comum entre os três porta-retratos avaliados.
Nesta reportagem, você confere em detalhes o desempenho dos Samsung SPF-85P, do Kodak EasyShare P730 e do LG Photo Frame F7000N. Além disso, vê uma tabela detalhada e comparativa entre os três equipamentos avaliados. Há ainda um álbum de fotos, no qual é possível avaliar recursos e características do eletrônicos. E aqui, há um álbum com outros porta-retratos disponíveis no mercado.
