O processo todo é simples. As pilhas são encaixadas no carregador, que é plugado à tomada. Horas depois, com a luz verde do carregador acesa, basta tirar a bateria, encaixá-la na câmera fotográfica ou no MP3 Player e sair por aí, tirando fotos ou ouvindo música.

Entretanto, o processo de carregamento é um pouco mais rebuscado. A energia elétrica não é transferida da tomada para a pilha simplesmente. De forma simplificada, o que ocorre é que pelos dois pólos das pilhas recarregáveis trafegam a energia elétrica, formando uma corrente. Por meio de reações químicas, a energia dentro da pilha é absorvida e armazenada.

Quanto maior a corrente, mais rapidamente a pilha é "enchida". Os carregadores são os responsáveis pela velocidade em que a operação é realizada. Mas há um problema: quanto mais rápida a pilha é carregada, mais calor é gerado. Pilhas recarregáveis não se dão bem com calor, o que, em último caso, pode até mesmo fazê-las explodir (veja reportagem "Pilhas falsas podem explodir, diz especialista").

Portanto, é importante optar por um carregador de uma marca renomada, que realize a tarefa sem prejudicar as baterias. Além disso, entre um carregador lento de boa qualidade e um rápido de alguma marca duvidosa, o ideal é optar pelo primeiro. Além disso, carregadores lentos são mais baratos. E não custa deixá-lo carregando a noite toda.

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