Uma das características mais importantes de um aparelho de som é a potência de seus auto-falantes.
Mas antes de falar da potência, é bom lembrar que é importante também analisar outras características do aparelho, como a possibilidade de reproduzir CDs com arquivos MP3 e os tipos de mídia ele aceita. Outro quesito para se considerar é o consumo de energia do som. Veja também se o produto tem controle remoto e se ele dá acesso a todas funções do aparelho.
No caso da potência, duas medidas são utilizadas para quantificá-la —PMPO (Peak Momentary Power Output) e RMS (Root Mean Square).
O PMPO representa o máximo de potência de saída conseguida pela caixa de som obtida por apenas alguns instantes, quando o som do aparelho chega ao volume máximo, em ambiente preparado com condições perfeitas para isso. Este índice é conseguido com um período de tempo realmente muito pequeno, em microsegundos.
Em uma análise mais detalhada, sabe-se que nenhuma nota tem a duração equivalente a este pico para a medição. Dessa maneira, esse desempenho não pode ser reproduzido durante o uso real do aparelho, já que as condições ideais em que as medições precisam ser feitas para se atingir o mesmo índice do PMPO são praticamente impossíveis de se conseguir em aparelho de som instalado em uma residência ou escritório.
Dessa maneira, o PMPO é um termo mais usado para propaganda, por ser um número maior, que impressiona o consumidor. É muito provável que ele seja usado pelo vendedor para tentar convencê-lo a comprar um aparelho. Não se satisfaça com ele, procure saber a potência RMS.
O RMS é uma representação matemática precisa da potência de saída do aparelho. Ao contrário do PMPO, o índice do RMS é conseguido por meio da medição da potência de saída do sistema som feita por um longo período de tempo.