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06/02/2007 - 08h03

Atente para resolução óptica do scanner na hora de comprar multifuncional

Marcelo Ayres

Para o UOL Tecnologia
A resolução óptica do scanner é item essencial na hora de escolher seu multifuncional. Isso porque a resolução máxima, muitas vezes estampada nas caixas, revela o uso de interpolação por software, e não a real capacidade do equipamento. A resolução óptica é o que realmente define a qualidade da imagem, ou seja, a quantidade de pixels que serão capturados na hora da digitalização.

A profundidade de cor também é um ponto importante, pois representa o numero de bits de cada pixel. Quanto maior o numero de bits, mais cores são representadas, e maior será a gama de cores que o scanner consegue captar. Todos os aparelhos de nosso teste têm profundidade de cor de 48 bits e 8 bits para os tons de cinza. Para ter uma idéia, os primeiros scanners de mesa tinham 8 bits para cor e 1 bit para o cinza.

Um aliado para a profundidade de cor é o CCD (Charged Coupled Devive), dispositivo que capta as imagens, como em uma câmera digital. A maioria dos scanners de mesa utilizam uma série de CCDs, conjunto de receptores de luz em linha, colocados muito próximos uns dos outros, que detectam as variações de intensidade de luz e de freqüência. A qualidade deste arranjo de CCDs é provavelmente o fator mais importante para a qualidade da imagem. Assim, mesmo com uma profundidade de cor alta, se o CCD consegue captar apenas um pequeno número de cores distintas o resultado final será ruim.

O scanner do multifuncional da HP tem resolução óptica de 1.200 x 2.400 dpi, enquanto o da Lexmark tem 600 x 1.200 dpi e o da Epson, 1.200 x 2.400 dpi. Para ter uma idéia de valores, uma imagem que vai à impressão em uma revista necessita ser digitalizada com pelo menos 300 dpi, no tamanho de meia página, para ter qualidade suficiente no processo de impressão profissional. Para a Internet, imagens com 72 dpi são suficientes.

A velocidade da digitalização também depende de todos estes fatores, sendo que quanto maior o tamanho final da imagem e quanto maior a resolução, mais demorado é o tempo de escanerização. Outro item é a porta de conexão, pois um USB 1.0 é mais lento que um USB 2.0 e, assim, o tempo de transferência para o computador é mais lento.

Hora de digitalizar
Na hora de digitalizar as imagens, o multifuncional da HP apresenta um recurso bem interessante. Você pode conectar um pen drive ou um cartão de memória e salvar a digitalização diretamente para um dos dispositivos. Fizemos isto em nosso teste e aproveitamos para imprimir a imagem nos outros dois modelos.

Outro recurso interessante é a digitalização de textos em papel como imagens que depois podem ser transformados em arquivos de texto do tipo Word, que podem ser editados. Isso é possível graças aos softwares de OCR (Optical Caracter Recognition), que fazem o reconhecimento óptico das letras gravadas como imagens transformando-as em caracteres. Todos os modelos são capazes de digitalizar textos desta forma.

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