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24/06/2008 - 07h00

Com 3G ainda no início, conexão celular-PC é tão importante quanto memória

UGO POZO | Para o UOL Tecnologia
A telefonia móvel de terceira geração, a banda larga 3G, ainda engatinha no Brasil, então, ao optar por um telefone com suporte para ouvir músicas, é provável que você prefira que as músicas sejam transferidas pelo PC ao invés de baixá-las diretamente pela Web do celular.

É essencial, portanto, que os aparelhos desempenhem bem a função de se conectar ao PC e transferir arquivos.

Todos os aparelhos testados prometem vir com cabo de dados USB para a conexão, mas o acessório não estava presente na embalagem do Nokia N81. Isso não é um grande problema; o N81, assim como o Motorola U9, utiliza um conector padrão mini-USB, que não é difícil de ser encontrado, e quem possui uma câmera digital provavelmente já tem um disponível.

Já o Sony Ericsson W910, o Samsung SGH-F250L e o LG KM550d utilizam conectores proprietários e diferentes entre si, o que pode ser um problema caso você perca ou danifique o seu cabo e queira repor o acessório.

Capacidade da memória

Cada uma das marcas testadas tem seu próprio software de conversão de CDs para MP3, mas é recomendável fugir deles. O Windows Media Player e o iTunes, por exemplo, cumprem essa função de forma muito mais prática.

Usuários mais avançados vão preferir fazer uma sintonia fina da conversão e utilizar programas como o Exact Audio Copy e o conversor Lame.

Os softwares dos celulares, porém, podem ser úteis na hora de criar e gerenciar playlists. Os programas da LG, da Nokia, da Samsung e da Motorola desempenharam as tarefas normalmente, mas o da Sony Ericsson revelou-se problemático: o programa não funciona a não ser que você o registre online, e, de três tentativas de registro realizadas pelo UOL Tecnologia, nenhuma funcionou.

Quem não usa Windows, ou prefere transferir os arquivos diretamente ao aparelho, sem passar por nenhum software específico, pode utilizar o modo armazenamento de massa, que transforma o celular num pen drive. Basta copiar os arquivos para a pasta certa para que o aparelho os reconheça - geralmente, ela se chama "Music".

No modo "armazenamento de massa", o Motorola U9, ao contrário dos demais, não foi reconhecido nem pelo Linux e nem pelo Mac OSX.

Ironicamente, o aparelho roda uma versão modificada do Linux como sistema operacional.

De acordo com a assessoria da empresa, o U9 é compatível com esses sistemas, e o problema se restringiria ao aparelho testado.

A função também traz outro porém na maioria dos aparelhos: enquanto a transferência é realizada, o telefone não recebe chamadas.

O único que manteve a funcionalidade durante a transferência foi o Nokia N81, mas ainda assim, com memória indisponível.

ARMAZENAMENTO DE MASSA
Memória interna e cartões

Após a transferência dos arquivos para o celular, é hora de escutá-los. No entanto, nem todas a sua música estará no telefone; pelo menos, não por enquanto.

Uma das deficiências que os aparelhos celulares ainda carregam é a pouca memória disponível para armazenar MP3. O aparelho da Samsung é o que vem com a menor memória: um cartão microSD de apenas 512 MB. Mas o aparelho é o mais barato de todos, e o preço de um microSD de 2 GB, por exemplo, pode ficar abaixo dos R$ 60.

O U9 e o KM550d vêm com microSD de 1GB, e o W910i utiliza a tecnologia de armazenamento da Sony, o MemoryStick M2, sendo vendido também com um cartão de 1 GB. Um M2 de 2 GB, porém, pode sair um pouquinho mais salgado, chegando a R$ 179.

A Nokia optou por uma estratégia diferente no N81; o aparelho não tem entrada para cartão de memória, mas possui memória interna de 8 GB. Essa é a capacidade máxima de armazenamento que você vai encontrar em um microSD, e o dobro da capacidade máxima do M2.
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