Luzes, câmera, ação! Deixemos as câmeras para outro teste, mas enquanto falarmos de projetores, as luzes são fundamentais para a ação. Da própria lógica da projeção pode-se entender por quê: a projeção é nada mais do que jogar uma "luz bem forte" sobre algo que a "modifique" e assistir à luz modificada num anteparo, como uma parede ou uma tela para projeção.

É preciso, então, definir o que é cada um dos conceitos que definem a projeção. Para saber o que é uma "luz bem forte", é usada a unidade de medida lúmen. A definição da unidade é complicada, mas ela pode ser entendida como a quantidade de luz visível que um sistema emite.

Enquanto uma lâmpada incandescente de 100 watts produz de 1500 a 1700 lúmens (o que muitas vezes é suficiente para iluminar uma sala inteira), o projetor que emite menos lúmens é o Epson PowerLite S5+ em seu modo de pouco brilho, com 1600 lúmens.

É como se toda a luminosidade que uma lâmpada comum usa para iluminar uma sala inteira fosse "apontada" apenas na direção do retângulo projetado.

O projetor da Epson, em modo de muito brilho, chega a 2000 lm (o símbolo do lúmen). O da Sony possui apenas um modo, de 2000 lm, e o da BenQ tem luminosidade de 2100 lm em seus dois modos, econômico e normal.

Luz apagada é importante

Essa comparação com a luminosidade de uma lâmpada incandescente padrão é importante para se entender um dos problemas mais comuns que ocorre com projetores: a dificuldade de se enxergar a imagem projetada quando a luz do ambiente está acesa.

Veja os projetores avaliados

Embora a luminosidade seja maior e mais concentrada do que a produzida pela lâmpada, essa diferença ainda é pequena, sendo suficiente apenas para se perceber que há algo sendo projetado.

Com os projetores testados nessa reportagem, até por serem modelos de entrada, vale o bom senso: para uma boa projeção, é melhor apagar a luz.

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