O HTC Magic foi o primeiro Android lançado no Brasil, no ano passado. Sua marca registrada é a beleza da interface gráfica HTC Sense, exclusiva da fabricante – os widgets de previsão de tempo e de relógio são bonitos e cheios de detalhes. No entanto, o celular de R$ 1.200 peca por ter apenas uma interface USB proprietária chamada HTC ExtUSB, que é responsável por tudo: do carregamento da bateria a conexão de fone de ouvido. Em termos práticos, isso quer dizer que o usuário não poderá usar seu fone de ouvido convencional, mas terá de comprar um da marca que caiba no aparelho.

Ainda no quesito multimídia, a câmera do celular, apesar de ter a opção de foco automático nas imagens, é mais fraca que outras alternativas testadas (3.2 MP) e não permite a gravação de vídeos. O celular tem GPS integrado, conexão à internet 3G e Wi-Fi (802.11 b/g) e uma tela de 3,1 polegadas, que facilita muito a navegação na web, mesmo em sites que não têm versão para dispositivos móveis.

O celular tem uma usabilidade boa. Além da tela sensível ao toque com bom tempo de resposta, o Magic conta com seis botões e um trackball. Esse último recurso é aquela bolinha que permite navegar pelas funções do celular.

O teclado, mesmo sendo virtual, torna grande a taxa de acerto das teclas, mesmo para quem não está acostumado com esse tipo de recurso (um tutorial também aparece logo que se liga o aparelho pela primeira vez). Aliás, o teclado do Magic lembra bastante o do iPhone.

Outro destaque do HTC Magic é o Peep. Prato cheio para quem gosta de usar o Twitter, o programa tem funcionalidades que lembram o TweetDeck. Com o Peep é possível visualizar menções ao perfil, ver as DM (Direct Messages), tirar fotos e, em seguida, configurar um encurtador de URL para postá-las na rede social.

Pontos positivos: interface gráfica e teclado virtual touchscreen.

Pontos negativos: interface HTC ExtUSB e câmera que não grava vídeos.