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20/04/2011 - 11h01 / Atualizada 06/05/2011 - 18h02

Ataques a usuários do Facebook triplicam em um ano, diz estudo

Da redação

O número de ataques aos usuários do Facebook triplicou nos últimos 12 meses. Os dados, baseados no primeiro trimestre de 2011, apontam que 42% de todos os ataques estão relacionados com aplicativos, enquanto o restante é difundido por meio de mensagens com links indevidos etc. Segundo o estudo, o Facebook é responsável por reunir 60% de todo o conteúdo potencialmente nocivo das redes sociais. As informações são do relatório trimestral da empresa especialista em segurança na internet AVG Technologies. 

O relatório sugere que o as redes sociais se tornaram o ‘paraíso’ dos cibercriminosos, que se utilizam da relação de confiança entre contratos próximos para planejar ataques exitosos. De acordo com a AVG, em busca de ver supostos “vídeos” ou “fotos” o número de usuários que têm sido ludibriados por “pesquisas” e aplicativos, tem aumentado consideravelmente.

Ainda segundo a AVG, os botões que estão dentro desses aplicativos maliciosos possuem imagens invisíveis (GIFs) sobrepostas, que captam as informações dos usuários e divulgam indevidamente informações em seu perfil, geralmente alegando que a vítima “curtiu” uma determinada página. Essa reação tornaria o ataque cada vez mais viral, espalhando-se rapidamente.

No ano passado, destaca o site “TechCrunch”, a AVG registrou a média de um ataque viral diferente por semana, que afetavam entre 200.000 e 300.000 vítimas. O relatório divulgado nesta quarta-feira, no entanto, aponta que no primeiro trimestre de 2011, a média de um ataque por dia é registrado.

Android

O número de ataques os usuários de Android, do Google, também é destaque no relatório. Durante o primeiro trimestre de 2011, cerca de 0,20% dos downloads de aplicativos para a plataforma foi classificado como “malicioso” pelo método de monitoramento da AVG. A empresa não divulgou dados comparativos mais precisos sobre a plataforma.

Segundo o  relatório, o fato de o Android ser uma plataforma ‘open source’ (código aberto) contribui para que usuários instalem aplicativos feitos por programadores mal intecionados.

Spam

O Brasil aparece em destaque como um dos países que mais enviam spams no mundo. O país é o quarto no envio de mensagens indesejadas, atrás de Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. Apesar disso, o português é o segundo idioma com maior número de spam, perdendo apenas para o inglês.

Mesmo sendo o quarto colocado entre os países que mais enviam spams, o Comitê Gestor da Internet no Brasil aparece no estudo da AVG como o provedor de internet mais usado por hacker no mundo para disseminar spams, com mais de 9% das mensagens. Em segundo lugar vem a Microsoft Corp, com pouco mais de 7% e a 3dgwebhosting.com Inc, com pouco mais de 3%. 

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