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19/05/2011 - 15h11 / Atualizada 19/05/2011 - 15h27

Playboy 'burla paredão' da Apple e lança site com mulheres nuas para iPad

Da Redação*
  • Página inicial do iPlayboy, site específico da revista feito ser acessado no iPad

    Página inicial do iPlayboy, site específico da revista feito ser acessado no iPad

Conforme prometido por Hugh Hefner, fundador da “Playboy”, em janeiro, a  revista lançou nesta quinta-feira (19) uma versão do site otimizada para iPad com os conteúdos da publicação, inclusive mulheres nuas. Na loja de aplicativos da Apple já existe, desde agosto do ano passado, um aplicativo da Playboy. Porém, apenas com reportagens publicadas na revista e imagens sensuais sem nudez.

A aplicação web (o iPlayboy) foi uma alternativa da Playboy para ‘furar’ o bloqueio da Apple, que tem como política interna barrar aplicativos que contenham nudez.

A notícia de que a “Playboy” conseguiria ‘barrar’ a burocracia da Apple foi dada em janeiro pelo próprio fundador da revista em seu perfil no Twitter. No entanto, só nesta sexta (19) que o desenvolvimento da versão web foi concluído e liberado.

Os usuários terão, basicamente, três opções de assinaturas: US$ 8 (mensal), US$ 60 (anual) e US$ 100 (por dois anos). Quem fizer a assinatura terá o direito de visualizar da primeira edição da revista (publicada em 1953) até as publicações mais atuais.

Critérios controversos para aplicativos

Em 2010, a Apple eliminou milhares programas de conteúdo erótico para o iPhone. Entretanto, especialistas e programadores questionaram os critérios pouco lógicos da empresa para decidir o que seria apagado.

O argumento da empresa para retirar os aplicativos à venda foi que houve um aumento considerável do número de queixas recebidas, especialmente de mulheres e pais preocupados.

"Chegamos a um ponto em que estávamos recebendo queixas de mulheres afirmando que o conteúdo era deteriorante demais, e de pais incomodados com o que seus filhos estavam vendo", disse Phil Schiller, vice-presidente da Apple, ao jornal "The New York Times", na época.

No entanto, muitos usuários e parte da imprensa denunciaram que uma boa parte dos programas que estão sendo eliminados é de conteúdo bastante ''inocente''.

* Com agências internacionais

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