Atualmente, existem dois tipos de conexão: a discada ou banda estreita e a banda larga. A primeira conexão é a mais lenta disponível hoje —foi muito usada no início da internet e atualmente com menos frequência. Funciona através de um modem conectado ao computador que fica ligado à linha telefônica, e o telefone fica ocupado. Sua velocidade é de no máximo 56kbps (kb por segundo).
Já na banda larga, o acesso à internet é em alta velocidade, chegando a 256kbps, 512kbps ou superior. Com ela a linha telefônica não fica ocupada e os meios de conexão são ADSL, cabo, 3G, rádio, fibra ótica, entre outras.
Embora se fale muito da internet via rede elétrica desde o ano 2000, só agora é que o projeto engrenou e passará a ser vendido de fato. Em 2001, a Companhia Paranaense de Energia (Copel), a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Eletropaulo anunciaram testes, mas nada foi para frente.
De acordo com o engenheiro eletrônico Almir Meira, professor da FIAP e Faculdade Módulo, a tecnologia é particularmente vantajosa por dispensar a criação e uma estrutura considerada cara, como a de cabeamento, em regiões do país onde a internet rápida ainda não chega.
"A transmissão de dados é feita pela estrutura já existente de distribuição de energia elétrica. Os dados podem ser enviados diretamente do provedor de acesso para a rede elétrica até chegar aos usuários. Também é possível mesclar a forma de transmissão onde já existem outras estruturas: a conexão pode ser feita via cabo a partir do provedor até a região de um prédio. Se o edifício não tiver cabeamento, por exemplo, a conexão pode continuar sendo feita via rede elétrica até os apartamentos", afirma.
Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ressalta que, para os usuários da tecnologia, a conta de luz continuará separada porque se trata da mesma estrutura, mas usada para fins diferentes. Em vez de transmitir somente luz, a rede elétrica também passará a fornecer acesso à internet.
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