Com uma caneta, é possível tanto escrever como desenhar formar geométricas
Enquanto o professor escreve no quadro, tudo aparece do outro lado da sala de aula, na mesa do aluno. E quando o aluno quer responder ou escrever algo, pode fazê-lo diretamente da tela de algum eletrônico apoiado sobre a carteira. Conheça a tecnologia.
O quadro negro "mágico" está em exposição na Cebit, maior feira de tecnologia do mundo, que chega ao fim neste sábado (6). São duas soluções combinadas: o quadro em si, que é uma tela com capacidade multitoque, e um software que transmite as informações em duas vias, com recursos especiais para escrita à mão e desenho. Veja abaixo como funciona a lousa.
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A desenvolvedora do software é a empresa portuguesa uBiWhere. De acordo com Nuno Ribeiro, diretor de operações da companhia, o sistema se adapta a qualquer dispositivo sensível ao toque. "A tela principal pode ser conectada a dispositivos como notebooks, netbooks, tablets e e-readers que tenham tela touchscreen. O software funciona independentemente da marca do hardware", explica.
A tela principal é da também portuguesa Nautilus. Ela tem 1,3 m x 1,7 m e funciona em conjunto com um projetor, instalado acima dela. Segundo a empresa, 7 mil telas já estão em uso em escolas de Portugal.
Para tornar a experiência de uma sala de aula digital real, a Microsoft criou um espaço dentro do seu stand na Cebit onde alunos participam de aulas com novos aparatos tecnológicos.
Além de netbooks, a sala dispõe de telas interativas, que funcionam tanto como quadro negro como mesas interativas. Os alunos ficam sentados em volta das mesas e acessam as informações da lição tocando diretamente nas telas. A plataforma utilizada é a Microsoft Live@Edu, pacote de aplicativos multimídia, que possui ferramentas online e e-mail gratuito. Cerca de 500 estudantes irão conhecer o espaço até o final da Cebit, neste sábado, estima a empresa.