O Nintendo GameCube, de fábrica, rodava jogos. E só. Alguns jogos deram passos em direção ao mundo online, mas nada foi aprofundado nessa plataforma. Os jogos casuais dominaram, alguns acessórios surgiram, mas não houve nenhum grande avanço tecnológico em comparação aos concorrentes Xbox e PlayStation 2.
Entretanto, o Wii, sucessor do GameCube, chegou ao mercado com implementações muito além dos games — mesmo porque os gráficos dos jogos do console, de forma geral, são mais simples do que os dos concorrentes Playstation 3 e Xbox 360.
Ao lado do Wii Fit (jogo em que os movimentos reais dos jogadores são transferidos para a tela), o principal atrativo do console fica por conta do acesso à web.
"Sempre buscamos formas novas de entreter o consumidor e enriquecer suas vidas", comenta Bill van Zyll, Diretor e Gerente Geral da Nintendo para a América Latina, informando que essa busca vai além dos jogos eletrônicos comuns.
De forma geral, o Wii oferece "canais" que passam informações ao usuário. Eles permitem ao consumidor conferir o clima, ler notícias, baixar jogos, testar demonstrações de games para Nintendo DS e entrar na internet. Neste último caso, a experiência pode até mesmo ser melhor do que quando se navega em um PC.
O trunfo da navegação está no que seria o mouse do Wii. Trata-se de uma espécie de controle remoto que detecta os movimentos quando apontado para a TV. O console da Nintendo garante o acesso à Web com esse controle, uma forma rápida e intuitiva de manipular o ponteiro.
Outro ponto essencial nesse mecanismo são os poucos botões, configurados de modo que as tarefas de mover ou rolar a página fiquem ainda mais fáceis e intuitivas.
"A facilidade da navegação na Web do Wii e o suporte decente a páginas com Flash é o que mais me agrada no console", conta Orlando Ortiz, editor da revista
NintendoWorld, parceira do canal
UOL Jogos. "Com essa funcionalidade, a Nintendo abriu as portas para diversas tarefas que podem ser realizadas na tela da TV, como, claro, os mini-games".
