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23/09/2010 - 06h59 / Atualizada 23/09/2010 - 06h59

Computadores tudo-em-um prometem liberar espaço na sua mesa; confira testes

SÉRGIO VINÍCIUS || Para o UOL Tecnologia

Flavio Florido/UOL

Computadores tudo-em-um da HP, Megaware e Positivo integram tela e gabinete em única peça

Uma das coisas mais legais de computadores do tipo tudo-em-um é tirá-los da caixa. Como esses PCs reúnem, em uma mesma plataforma, monitor, CPU, caixas de som e microfone, basicamente basta rasgar de qualquer jeito o pacote, colocar a máquina sobre a mesa, apertar o botão de “liga” e começar a usá-la. Nada de ficar entocado sob os móveis, em posições desconfortáveis, conectando cabos e mais cabos, procurando por entradas e por conexões e se atrapalhando e enroscando com um emaranhado de fios, que mais parece uma macarronada.

O atrativo de máquinas do tipo “tudo-em-um”, entretanto, vai além desse primeiro contato, que mostra a praticidade desse “formato” de computador. Como PCs de mesa perdem cada vez mais espaço para portáteis, como notebooks, netbooks e smartphones, seu preço já está bastante atrativo: a partir de R$ 1.199 é possível comprar um modelo com memória de 2 GB, tela de 18 polegadas e processador de 1,6 GHz.

Ainda na ânsia de pescar os consumidores, as fabricantes têm embutido mais e mais recursos dentro dessas máquinas. Conexão à rede sem fio integrada, bateria interna com autonomia de algumas horas, tela multitouch, teclado e mouse wireless são outros itens que podem seduzir o consumidor. O UOL Tecnologia avaliou três das principais opções de computadores tudo-em-um do mercado, com preços variando entre R$ 1.199 e R$ 3.499 mil, e gostou do que viu.

O AIO Megaware, apesar do nome engraçado, mostrou-se o melhor custo-benefício do mercado. Com preço a partir de R$ 1.199, é muito competente para tarefas diárias e, entre os avaliados, é o único que conta com bateria interna (com autonomia de mais de uma hora). Ele é esquisito (não chega a ser feio) por fora e bonito por dentro. Quadradão, parece um porta-retratos gigante, mas tem sistema de áudio e vídeo bastante cumpridores.

Já o Positivo Union Touch 2500 parece ter saído de algum filme de ficção científica. Ele tem suporte a conexões wireless, tela multitouch e controle remoto. Acompanham o aspecto futurista seu preço (R$ 3.499, distante do bolso dos brasileiros) e seu excelente conjunto de hardware (4 GB de RAM, HD de 1 TB, processador Core 2 Duo 6600 e tela de 21 polegadas). Potente, patina em “pontos bobos”, como a necessidade de sincronizar o mouse sem fio com a base a cada reinício do computador.

O HP Compaq 6000 Pro é, entre os avaliados, o mais parecido com um computador como já o conhecemos. Preço honesto (R$ 2.099) aliado a um bom conjunto de hardware (2 GB de RAM, processador Core 2 Duo, tela de 21,5 polegadas e possibilidade de expansão do HD em até 1 TB). Esperto e robusto, deixa para trás frivolidades e aspectos de entretenimento e foca no público corporativo. Seu suporte para a tela-computador permite que seja usado em vários ângulos – ao contrário dos concorrentes, que apostam no formado “porta-retratos” para manter em pé suas máquinas. Mas o modelo não conta com suporte a Wi-Fi integrado, não tem autonomia de bateria e pode sair bem mais caro do que o preço inicial, caso o usuário queira aumentar todos os itens de hardware que a HP oferece.

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