Longas e agitadas partidas de videogame podem fazer as mãos do jogador ficarem doloridas e cansadas. Portanto, o conforto que cada controle oferece é um fator essencial a ser levado em conta. Nesse quesito, o modelo da Microsoft para Xbox 360 e o Joypad Alpha Shock, da Clone, mais uma vez disparam na frente.

O controle para PC e Xbox 360, apesar de ser um dos maiores dentre os modelos analisados (com 54 mm de profundidade e pesando 300 gramas), tem uma ergonomia boa e que não incomoda —a não ser que o jogador tenha mãos muito pequenas. O cabo USB é bem extenso (aproximadamente 3 metros), o que permite que se jogue bem de longe —sentado no sofá ou deitado na cama. A única desvantagem são os dois botões superiores, localizados nos "ombros" do controle: apertá-los exige um pouco de esforço dos dedos indicadores.

Já Alpha Shock, da Clone, é talvez o mais confortável dos três modelos analisados. Com um formato bem parecido com o DualShock, o joystick do Playstation 2, suas laterais cabem perfeitamente nas mãos e o acabamento emborrachado mantém uma pegada firme e confortável. O desenho do controle pode ter sido amplamente inspirado no inventado pela Sony, mas a solução funciona.

Mais uma vez, quem chega por último é o Turbo Vibration, da Leadership. O modelo é o maior dentre os três (pesa 305 gramas e tem 70 mm de profundidade) e exige que as mãos fiquem bem abertas durante as partidas. Isso, depois de alguns minutos, faz com que o usuário fique com os dedos doloridos. As alças de pegada também são muito curtas e não contribuem em nada para o conforto.

A única vantagem real do modelo sobre os concorrentes analisados é o seu direcional digital —bom para uso em jogos de nave ou de plataforma mais antigas (um Super Mario, por exemplo). As direções são mais precisas e têm uma resposta maior.

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