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17/01/2009 - 07h04

Como os volantes se comportam em diferentes tipos de jogos

FERNANDO MUCIOLLI | Para o UOL Tecnologia

VOLANTES PARA O PC

  • Reprodução

    Mini Volante Speedy Wheel

  • Momo Racing Force Feedback

  • Volante Vibration Universal

Os volantes da Leadership e da Logitech, com seus tamanhos avantajados, são os que mais se aproximam da sensação natural de segurar um volante de carro —principalmente por serem maiores, mais pesados e terem um acabamento emborrachado. Mãos adultas vão se sentir mais em casa com esses dois.

Já o Mini Wheel da Clone parece ter sido desenhado mais para jovens e jogos que não sejam tão "sérios". O tamanho menor, junto com peso mais leve e o acabamento todo em plástico, passa mais uma idéia de brinquedo do que de volante de verdade.

Apesar de uma pequena diferença no número de ventosas que prendem os volantes à mesa —4 para o Clone, 5 para o Leadership— o segundo modelo oferece mais segurança na hora de pilotar seu carro virtual. Mesmo em viradas mais bruscas, o aparelho aguenta e se mantém preso firmemente.

O Momo, da Logitech, por não usar o sistema de ventosas, acaba sendo o mais seguro mas mais exigente. Não é possível usar qualquer mesa ou superfície: é necessário ser algo com uma borda para prender o modelo corretamente.

Visual

E o estilo do visual e acabamento de cada produto também reflete diretamente o tipo de jogo (e jogador) para os quais eles parecem ter sido feitos.

O Vibration Universal, da Leadership, e o Momo são certamente os mais designados para simuladores mais realistas, como um Gran Turismo (PlayStation) ou game de rally da série Colin McRae. Isso porque o movimento do próprio volante é analógico: ele "entende" se você está virando só um pouco, para fazer um pequeno ajuste, ou se é hora para uma curva brusca. Os modelos capta todas as intensidades diferentes.

O mesmo não acontece no kit de volante oferecido pela Clone. Nele o movimento é digital, ou seja, ele reconhece apenas "parado" e "virado" (o que pode levar a alguns acidentes desagradáveis no caso de um simulador).

Outra diferença crucial nos modelos é na resistência do volante, bem diferente em cada um dos modelos analisados. Como o volante da Leadership é o mais sensível e reproduz melhor a sensação de uma direção de verdade, enquanto o outro modelo é mais duro e artificial.

O Volante da Logitech ainda oferece o efeito de Force Feedback —ou seja, resistência natural, como a de um carro de verdade, aos seus movimentos dependendo da situação. Isso, somado aos pedais maiores —os únicos para pés adultos— dos modelos analisados, faz com que ele seja o mais próximo de uma cabine de verdade.

Obviamente isso não faz diferença em jogos mais antigos ou mais "arcade", como os vários games de kart ou corridas "malucas" que existem no mercado, mas é bom saber o que se vai jogar antes de decidir que volante comprar.

Os pedais dos outros dois modelos são absolutamente idênticos, inclusive no tamanho. Dificilmente uma pessoa conseguirá usar um pé inteiro para acelerar e frear —essa tarefa fica fatalmente a cargo dos dedões. Mesmo assim, eles não requerem muito esforço para serem operados e, portanto, não causam dores ou outros incômodos.

Tanto o volante Leadership quanto o Clone oferecem também entradas para serem plugados em um PlayStation ou PlayStation 2 (o modelo Leadership ainda diz ser compatível com o PlayStation 3) sem a necessidade de adaptadores ou drivers especiais.

De fato, o Vibration Universal funcionou perfeitamente com o jogo Burnout 3, mas não foi possível aproveitar o melhor dele: justamente pela inexistência de drivers especiais, o movimento deixa de ser analógico e passa a ser digital. Ou seja, nada de sensibilidade. Já o volante da Clone nem foi reconhecido pelo console.

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