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Usuário do Instagram entra com ação contra mudanças de termos de uso da rede social

Rede social Instagram é alvo de ação nos Estados Unidos por mudança nos termos de serviço - Divulgação
Rede social Instagram é alvo de ação nos Estados Unidos por mudança nos termos de serviço Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

26/12/2012 11h28

A mudança de termos de uso do Instagram após render grande repercussão em redes sociais, agora também virou reclamação jurídica formal. O fato é que um usuário de San Francisco (Califórnia) entrou com uma ação civil contra a rede de compartilhamento de imagens. A principal falha apontada pelo reclamante é que as mudanças de termos configuram quebra de contrato.

Outros problemas reclamados na ação são possibilidade de a rede social colocar propagandas e o fato de o usuário que quiser sair perder todas as fotos.

O Facebook, rede social que adquiriu o Instagram neste ano, informou à reportagem da Reuters que a ação não deve ter efeitos negativos para a companhia. “Nós acreditamos que esta reclamação não tem mérito e nós vamos lutar energicamente”, disse Andrew Noyes, porta voz do Facebook, por e-mail.

Recentemente, o Instagram anunciou alterações em seu termo de uso. Em um dos artigos, a rede social informada que poderia vender fotos dos usuários a anunciantes sem que eles tivessem qualquer tipo de compensação. Na semana passada, a companhia voltou atrás e tirou termos polêmicos do documento.

"Em vez de obter sua permissão para introduzir possíveis novos anúncios que ainda não foram desenvolvidos, vamos investir tempo para completar nossos planos e depois daremos um retorno a nossos usuários, para explicar como nossos anúncios funcionarão", escreveu na quinta-feira (20) Kevin Systrom, cofundador e diretor-executivo do Instagram.

No entanto, a rede social manteve nos termos de uso a possibilidade de colocar publicidade em conteúdos do usuário e informando que “nem sempre podemos identificar serviços pagos, conteúdos patrocinados ou comunicações comerciais”.

O Instagram, que está em atividade desde outubro de 2010, não tem um modelo de negócios definido. Até o momento, a empresa é sustentada por investidores que acreditam no potencial lucrativo da empresa.

(Com Reuters)