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17/06/2008 - 07h00

Usabilidade é desafio em ultrafinos

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Colocar no mercado celulares do tipo peso-pena não chega a ser um grande desafio para fabricantes de aparelhos móveis. O problema reside em enxugar medidas e peso e, mesmo assim, não abrir mão de itens como usabilidade e recursos.

Em tese, quanto menor um aparelho, mais difícil de manusear. Entretanto, os quatro aparelhos avaliados se saem bem no quesito usabilidade. O destaque é o Motorola RAZR² V8, que, afinal, não é tão pequeno assim.

Design em magras dimensões

Fechado, o RAZR² V8 tem dimensões de 10 x 53 x 12 mm - grande, em comparação com os outros ultrafinos. Quando aberto, praticamente dobra o tamanho. O teclado é plano e apenas os números e as linhas que separam as teclas ganham relevo, o que já é uma tradição na linha RAZR, da Motorola. Pode ser transportado em bolsos sem grandes problemas, mas deixa um volume indisfarçável quando carregado em camisas.

Muito fácil de manusear e decorado com detalhes em ouro, o telefone possui botões intuitivos, seguindo o padrão da fabricante. No entanto, a despeito de sua fineza, o aparelho apresenta um problema chato para usuários mais exigentes: devido à sua superfície laminada, as impressões digitais de quem usa ficam marcadas por todo o "corpo" do celular.

No quesito design, o Nokia Xpressmusic também chama a atenção, só que pela simplicidade. Ao contrário do Motorola, o celular é discreto e monobloco. O aparelho cabe perfeitamente em um bolso de camisa, sem causar incômodo à pessoa que a veste - com bateria, o telefone pesa 71 g.

Usabilidade e portabilidade

A usabilidade das câmeras que equipam os celulares da Nokia e da Motorola também é algo a ser considerado. Colocadas lado a lado, ambas praticamente empatam - já que têm as mesmas características técnicas. Mas no desempate, a da Nokia perde por ser mais difícil de manipular. Muito se deve ao tamanho do aparelho, que torna a tarefa mais chata principalmente para usuários que têm dedos grossos ou não muito firmes.

No quesito player, o 5310 Xpressmusic tem também teclas laterais de volume (que também funcionam como teclas de zoom quando a câmera está ativa) e alto-falante integrado que oferece boa fidelidade sonora. No design geral, o Nokia ganha pontos. Nos detalhes, perde.

O Ultra 5 é fácil de manusear e de transportar. Quando colocado em bolsos de camisa ou calças, o celular não incomoda e pode passar despercebido pelo proprietário. Inteiriço, entretanto, não oferece maiores surpresa do ponto de vista do design. Trata-se de um equipamento sólido, com a tradicional interface robusta Samsung.

O design do Ultra 10, se não é tão impactante quando o Ultra 5, é mais bem resolvido. No formato slide, o telefone se encaixa com perfeição na mão. Do ponto de vista de usabilidade, o telefone se comporta bem, com as teclas bem dispostas - o ponto negativo é que algumas delas, localizadas logo abaixo da tela do telefone, demoram para responder a alguns comandos do usuário.
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