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01/07/2008 - 07h00

Memória flash permite vasto armazenamento em cartões cada vez menores

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Para permitir o armazenamento de tantos dados em mídias tão finas e diminutas quanto uma moeda, os cartões de memória recorrem à memória flash — tecnologia que agora começa a equipar computadores portáteis, como o eeePC, da Asus.

Esse tipo de memória, criado pela Toshiba há 20 anos, funciona de forma semelhante à memória RAM e permite que dados sejam gravados, apagados e reescritos em uma mesma operação. Entretanto, a RAM necessita ser alimentada ininterruptamente para que armazene os dados. A memória flash, não.

Entre as maiores vantagens da memória flash (que é dividida em NAND e NOR) ser embutida em cartões e pendrives está o fato de ela funcionar eletronicamente, o que torna impossíveis falhas mecânicas nos equipamentos.

Além disso, este tipo de memória garante baixo consumo de energia e oferece um recurso de proteção de dados que detecta erros, chamado Error Correcting Code.

A memória flash NAND (do inglês "Not AND", ou, em português, "Não E") acessa os dados registrados no dispositivo por meio de blocos de células, formados por um número de páginas.

Isso faz com que o acesso aos dados seja extremamente rápido, já que não necessita consultar cada uma das informações separadamente. A maior parte dos cartões e pendrives disponíveis no mercado utilizam memória flash NAND.

A memória flash NOR (do inglês "Not OR", ou, em português, "Não Ou") acessa os dados gravados em alta velocidade, mas de maneira aleatória. Embora seja relativamente rápida e utilizada para armazenar firmwares, por exemplo, perde espaço para a do tipo NAND, já que tem alto custo e leva mais tempo para gravar dados nas células.
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