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26/10/2007 - 07h01

Brasil é segundo do mundo no mercado pet

LILIAN FERREIRA | Do UOL Tecnologia
A taxa de fecundidade do Brasil alcançou o nível mais baixo registrado pelo IBGE este ano —enquanto isso, o universo dos animais de estimação só tende a crescer. Para ter uma idéia, o mercado voltado para pets deve movimentar cerca de R$ 6 bilhões neste ano, contra um faturamento previsto de R$ 1,1 bilhão da indústria de brinquedos.

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Os brasileiros já estão em segundo no ranking de consumo de produtos para pets, apenas atrás dos norte-americanos. Eles gastam anualmente U$ 42 bilhões com seus amiguinhos. Segundo a Associação Americana de Fabricantes de Produtos para Pets esse número deve subir para U$ 52 bilhões nos próximos dois anos. Este mercado já é hoje o segundo do país em vendas, perdendo apenas para o de eletrônicos. Então, juntar eletrônico e pet é sucesso na certa? Nos EUA com certeza. Mas, por aqui, o negócio não é bem assim.

A fatia de acessórios no Brasil representa só 6% do mercado total. Antonio Pereira Rodriguez, do comitê de acessórios da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, destaca que produtos tecnológicos são pouco utilizados e praticamente sem fabricação nacional. "O mercado pet brasileiro é composto por produtos baratos, em função da renda da população. Apenas 4% do mercado brasileiro é composto por produtos mais caros. Os mais vendidos são coleiras, roupas, bebedouros e casinhas".

Patrícia Knoplich, do Pet Shop Bicharada, diz que não vende produtos tecnológicos porque os preços são altos e o resultado nem sempre satisfaz os clientes. Já Rúbia Burnier, do Espaço Animal, opta por não vender estes produtos por ser contra uma "visão consumista, que vende soluções sem cuidar da causa". Ela prefere investir no bem-estar animal baseado no contato direto com o ser humano.

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