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21/09/2007 - 07h00 IPTV é o futuro da televisão com banda larga Paulo Rebêlo*
Nesta quarta (19), a Universidade de São Paulo, em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) lançou o IPTV-USP que, por enquanto, se assemelha demais com WebTV, ou seja, com vídeos sob demanda pelo computador. A IPTV USP é inspirada no modelo criado pelas universidades americanas, mas ao contrário de suas colegas estrangeiras, ela também pode ser vista por quem não faz parte da comunidade acadêmica. "O diferencial em relação ao sistema de IPTV que a USP está lançando é essa idéia de focar em um nicho, que seria a comunidade acadêmica, e pegar esse conhecimento que é produzido pela USP e levá-lo ao usuário final", conta Reinaldo Matushima, pesquisador do Laboratório de Arquitetura e Rede de Computadores da USP. TV pela Internet, mas sem computador Por causa do prefixo de "Internet Protocol", é comum confundir IPTV com televisão pela Internet. Não é. Assistir vídeos pela rede não é novidade alguma, a chamada WebTV existe desde antes do fenômeno Youtube. Na verdade, o grande trunfo da IPTV é justamente não depender de um computador, mas, ao contrário, receber na sua televisão de casa —qualquer uma— transmissão digital por uma rede de dados em banda larga. Ou seja, é como uma Internet fechada, em alta velocidade, específica para televisão. Logo, esqueça a baixa qualidade de vídeos do YouTube e outros canais de streaming disponíveis na rede. A IPTV leva, via banda larga, muito do que se promete para a TV digital do governo: câmeras de vários ângulos, buscas pela Internet, interatividade em tempo real e alta qualidade de imagem e som. A entrada da IPTV no leque de opções para o consumidor pode não apenas baixar um pouco a bola da televisão digital, como também oferecer uma nova realidade a quem procura conteúdo personalizado. Confira a reportagem especial que o UOL Tecnologia preparou para você desvendar esta novidade. *Colaborou Vicente Toledo, do UOL News
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