A câmera do Renoir exige um certo tempo e boa familiaridade com fotografia para ser operada a contento. O menu possui um leque de opções amplo, mas a configuração não é muito amigável. O usuário menos acostumado aos meandros da fotografia digital precisará consultar o manual para obter resultados melhores do que apenas deixar tudo no "automático".

LG Renoir é melhor que o Samsung Innov8?

O flash LED não faz milagres, assim como o da maioria dos celulares fotográficos. Ele funciona bem em retratos próximos, com preenchimento da cena satisfatório. O tempo entre o disparo e a captura da imagem é curto —cerca de 2 segundos. Há opções para regular a sensibilidade ISO, modo macro, multidisparo, efeitos de cor, ajuste de condições de luz e muito mais.

Não se impressione com a resolução: a qualidade das fotos é apenas mediana, embora ainda dentro do campo do aceitável. Há um pouco de distorção nas cores, com tendência ao vermelho, mesmo em condições ideais de luz -no entanto isso não é facilmente perceptível. O modo macro é muito bom.

Entre os recursos, destaque para o detector de sorrisos. Como o próprio nome diz, ele promete fazer a foto somente quando a pessoa sorri. Na vida real, não é bem assim. O funcionamento é confuso e nem sempre a câmera dispara na hora certa. Melhor usar o bom e velho "digam xis".

O Renoir também grava vídeo no padrão DivX com resolução VGA. Traduzindo: são vídeos prontos para Internet. Se o usuário obtar pela resolução QVGA (menor), é possível usar as opções slow/fast motion, que gravam em câmera lenta ou em alta velocidade.

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