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06/12/2007 - 13h05

Menu de conversor é importante; design é antiquado e pouco compacto

CAIO TERRERAN | UOL Tecnologia
A partir do momento em que o usuário instalar um set-top box em sua televisão para ter TV digital, passará a navegar entre os canais por um menu oferecido pelo conversor. Por isso, é importante que o equipamento tenha as funções bem dispostas na tela e que facilite encontrar o que se procura rapidamente —conceito chamado de "usabilidade".

Mais do que simplesmente exibir os canais sintonizados, o menu do conversor mostra detalhes da programação das emissoras, informações sobre o que está sendo transmitido e a relação de canais favoritos selecionados pelo usuário.

Do completão ao simplesinho

Neste sentido, o Positivo DigiTV deixou a desejar. Além de ter um menu muito básico, que se limita à margem inferior da tela da TV, solicita que o usuário pressione o botão "Sair" toda vez que deseja alternar entre abas.

Menos simples, o menu do conversor da Aiko traz funções importantes, como a configuração do nível de censura (para que o conteúdo acessado seja controlado pelo usuário principal), e transparência durante a navegação —assim é possível ver o resultado das alterações executadas na imagem no momento em que são solicitadas.

Com navegação mais intuitiva que os outros, o modelo de set-top box da Philips permite montar uma lista com os canais favoritos e passear pelo menu apenas utilizando o joystick do controle remoto. Nada de inúmeras solicitações para pressionar "Enter" ou "Sair" a todo o momento.

Controles remotos

Botões frontais são quase ausentes no caso dos equipamentos da Positivo e da Philips. Para o set-top box da Aiko a regra não vale: ele é bem servido de botões em seu painel. Contudo, a operação do set-top box será feita, supomos, principalmente pelo controle remoto, direto do conforto do sofá da sala. Daí a importância de um controle remoto completo e com atalhos para acesso de funções.

Dessa forma, o pódio de controles remotos fica assim: Philips, com seu joystick de navegação e botões dedicados à reprodução de filmes, como "play" e "pause"; Aiko, com atalhos para ajuste da tela conforme a exibição (16:9, 4:3, etc.); e Positivo, com dimensões diminutas.

Design pouco atraente

Em matéria de visual, os set-top boxes têm muito a evoluir. Corpulentos, têm sua operação toda feita por meio dos controles remotos e não poderão ficar escondidos na estante da TV.

Em economia de tamanho, o destaque fica para o DigiTV, da Positivo. Se a avaliação levar em conta o resultado estético, o DTR 1007B, da Philips, é o que menos desagrada, com seu formato curvo e capa em acrílico revestindo a estrutura. Mas na categoria "peso-pesado", nenhum supera o HD-1018, da Aiko, que de tão grande e escuro deve agradar a quem sente falta do videocassete quatro cabeças que teve nos anos 80. Só falta a gaveta da fita.

Quem quiser investir em um conversor logo no início das transmissões digitais terá de separar um bom espaço para alojá-lo. Resta a esperança de que, a exemplo dos DVDs, eles sigam uma trajetória rumo a modelos cada vez mais compactos. E que esse "encolhimento" se estenda aos preços.
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