Com mais de
4,6 milhões de máquinas infectadas pelo mundo, a praga Conficker ainda causa insegurança entre usuários e empresas de segurança —mesmo depois de
não ser ativado no dia 1º de abril, data programada para os ataques.
No ranking de países mais afetados pelo Conficker, o Brasil aparece em segundo lugar, com 10,8% das máquinas infectadas em todas as nações, segundo relatório da IBM.
O objetivo do software malicioso é criar uma rede de computadores que responda a comandos enviados por um servidor remoto —ou seja, cria uma rede de máquinas zumbis.
Quando ataca a máquina, o Conficker desabilita uma série de aplicativos de segurança do sistema, como updates do Windows, Windows Security Center, Windows Defender e Windows Error Reporting. Se o computador estiver conectado em rede, a praga é distribuida a outros PCs sem proteção.
Até agora, o Conficker recebeu três novas atualizações (que chegam aos computadores infectados pela internet). A última delas, chamada de Conficker. C, emite uma mensagem cobrando cerca de US$ 50 pelo download de um software que promete eliminar o vírus. A meta é ganhar dinheiro e roubar dados financeiros dos usuários.
De acordo com Eduardo Godinho, gerente técnico da empresa de segurança TrendMicro, espera-se que a praga tenha uma nova atualização. Dessa vez, quem está em perigo são os dados armazenados no HD dos usuários. "É provável que o novo update foque no embaralhamento de dados do disco rígido para depois cobrar o resgate deles", conta.
Como detectá-loExistem diversas maneiras de detectar se o seu computador foi infectado -inclusive online. Uma das mais simples é apresentada pelo site do
Conficker Working Group. Basta abrir a página indicada pelo grupo e checar se todas as figuras aparecem.
Se o resultado for positivo, as chances de a máquina estar infectada é bem pequena, mas vale checar com antivírus. Agora, se nem todas as fotos aparecerem, fique atento porque seu computador está contaminado.
O site da
University of Bonn também oferece a ferramenta.O resultado é rápido e mostra apenas se existe ou não sinais de infecção.
Outra dica é limpar o cache do seu navegador (Ferramentas > Opções de Internet > Apagar histórico) e tentar acessar sites de empresas de segunça, como Symantec, AVG, McAfee. Se as páginas estiverem bloqueadas, o computador está infectado.
Além dos serviços online, vale checar se nenhuma atualização foi desativada e se a navegação e tráfego na rede estão alterados.
Está infectado?Após tanta preocupação em torno do ataque do vírus, muitas empresas apresentaram soluções para a remoção da praga. Entre elas, McAfee, Sophos, Symantec.
Confira a lista preparada pelo Superdownloads com
ferramentas gratuitas para remover o Conficker.