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01/06/2010 - 14h22 / Atualizada 01/06/2010 - 14h53

Plano Nacional de Banda Larga terá resultados ainda este ano, diz ministra

Da Redação*
  • Elza Fiúza/Agência Brasil

    Erenice Guerra fala sobre o Plano Nacional de Banda Larga no programa "Bom dia, Ministro"

Este ano, todas as capitais e mais 100 cidades terão banda larga a um custo máximo de R$ 35 com o Plano Nacional de Banda Larga. Segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, os resultados também serão sentidos em 2010.

“Ainda neste ano já teremos alguns resultados. Isso já ganha velocidade a partir do ano que vem, porque existe um período para que a empresa se estruture e faça as aquisições necessárias”, afirmou durante o programa Bom Dia, Ministro.

Ela disse ainda que o maior problema para a universalização da internet não é a aquisição de um computador, mas o preço pago pelo acesso. “O próprio mercado tem se encarregado de baratear o custo dos computadores. O equipamento em si não é o maior obstáculo, o preço da banda larga continua sendo impeditivo e por isso vamos atacar [isso].”

Perguntada sobre as críticas que a Telebrás tem recebido sobre a gestão do serviço, a ministra chefe afirmou que a decisão de usar a empresa foi muito bem pensada. “Acho que as críticas são precipitadas. Podemos aguardar o estabelecimento efetivo das atividades dessa empresa, o desempenho dela para avaliarmos melhor”, argumentou.

O Plano Nacional de Banda Larga, lançado em maio, tem como meta levar para 40 milhões de domicílios o acesso à internet até 2014 a um preço máximo de R$ 35.

Telebrás
Durante o Conip 2010 (Congresso de Inovação e Informática na Gestão Pública), o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, disse que a estatal ainda está sendo estruturada e que estaria pronta até julho para começar a operar e preparar editais de contratação de provedores. A expectativa é que até o final de 2010, o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) conecte cem cidades.

Segundo Santanna, a velocidade da banda larga será, a princípio, de 512 Kbps, porém a tendência é aumentar com o tempo. “O PNBL não define uma taxa de velocidade mínima, ele estabelece que a velocidade seja suficiente para atender à demanda com tráfego ininterrupto. Os 512 Kbps foram estabelecidos pela Telebrás tendo em vista a média nacional de velocidade de conexão, mas significa apenas o piso. Até 2014 esse valor pode chegar até 2 Mbps.”

Além da popularização do acesso à internet, o PNBL ajudará a estimular a concorrência no setor. “Os principais beneficiados serão mesmo os pequenos provedores, mas nada impede que as grandes operadoras também sejam parceiras da Telebrás.”

* Com informações da Agência Brasil
 

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